Corinthians é 14º em prejuízo por gastos em jogos sem público; veja o ranking

Clube gasta, em média, R$ 57.569,39 por partida do Brasileirão, com despesas operacionais

O Corinthians gastou até o momento, R$ 287.846,93 para realizar cinco partidas no Brasileirão na Neo Química Arena. O Clube só gasta mais que Inter, Red Bull, Athletico, Atlético-GO, Goiás e Sport para realizar uma partida em seu estádio e é o 14º no ranking de prejuízos com os jogos sem público na Série A do Brasileirão.

O levantamento feito pelo colunista do UOL, Danilo Lavieri, considera os dados dos borderôs financeiros enviados pelos clubes à CBF até a rodada do último fim de semana.

A cada jogo a equipe tem custos com arbitragem, impostos, prestadores de serviço, alimentação e transporte de funcionários, segurança, despesas com o controle de dopagem e outras. Em jogos normais, com público, essa despesa é paga com o arrecadado nas bilheterias.

No ranking observa-se que:

– os times que não tem estádio próprio dominam as posições mais altas do ranking;

– o Palmeiras está em sétimo no ranking, porque precisou alugar o Morumbi em uma das partidas, tem valores a receber de volta da WTorre, na realidade, deve ter uma despesa semelhante ou igual a do Corinthians;

– o Sport é o único que não presta conta dos seus gastos para a CBF, por isso está em último no ranking.

A volta do público (reduzido) aos estádios muito tem sido discutida nos últimos dias como uma esperança para diminuir o prejuízo dos clubes. No entanto, como explicou o superintendente de marketing da Neo Química Arena, Caio Campos, ao Máquina Talks, evento realizado pela Máquina do Esporte nesta semana, o cenário não irá melhorar se voltar apenas 30% do público. 

“Nenhum clube fecha as contas de abrir um estádio só com a presença de dez mil torcedores. É complexo ver as pessoas falando sem embasamento técnico”, disse Caio.

Outra suposição que amenizaria a situação seria o aumento do tíquete médio, que compensaria a limitação de público. Aí fica o questionamento: os torcedores estariam dispostos a pagar mais?

Confira o ranking na íntegra:

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