Volante com passagem pelo Corinthians entre 2015 e 2021, Warian (Ameixa) entrou com ação na Justiça do Trabalho cobrando R$ 553 mil do clube. O jogador, vale destacar, disputou apenas duas partidas pelo Timão, no Torneio da Flórida, em 2018.
Na ação, o atleta cobra valores referentes ao FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), férias proporcionais e à multa do artigo 477 da CLT, que trata sobre situações em que o empregador não paga verbas rescisórias dentro do tempo estabelecido e também não faz a dispensa na carteira de trabalho. O caso tem audiência marcada entre as partes pelo juiz Fábio Ribeiro da Rocha, da 53ª Vara do Trabalho de São Paulo, para o dia 21 de julho.
Regime Centralizado de Execuções:
Vale ressaltar que, desde setembro do ano passado, o Corinthians passou a ter o direito de usar o Regime Centralizado de Execuções para equacionar suas dívidas trabalhistas, por meio de um plano de pagamento para os credores, ou seja, o clube disponibiliza um montante mensal para pagar as execuções. Esse mecanismo permite renegociar as dívidas trabalhistas (transitadas em julgado, ou seja, aquelas que não são mais passíveis de recursos) de maneira unificada (funcionários, atletas, técnicos).
Esse não é o contexto da ação movida por Ameixa, pelo menos por enquanto, visto que o processo está em fase de conhecimento e ainda não houve nenhuma decisão desfavorável ao clube. No caso em questão, o Corinthians pode pagar o montante espontaneamente ou propor um acordo ao atleta. O jogador só se tornaria um credor do Timão a partir de uma decisão da justiça contra o clube transitada em julgado.
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