No início da noite da última quinta-feira, 24 de abril, o Corinthians enfrentou o Racing-URU, na Neo Química Arena, pela terceira rodada da Conmebol Sul-Americana e venceu pelo placar de 1 x 0. O gol corinthiano foi marcado pelo atacante Ángel Romero, na segunda etapa da partida. Com o triunfo, o clube do Parque São Jorge chegou aos quatro pontos na terceira colocação do Grupo C. Os líderes da chave são Huracán-ARG e América de Cali-COL com sete e cinco pontos, respectivamente.
O técnico interino do Corinthians, Orlando Ribeiro, concedeu entrevista coletiva à imprensa poucos minutos após o apito final e respondeu sobre diversas pautas como a parte física dos jogadores que estiveram em desvantagem numérica, as dificuldades da partida, mudanças táticas e a presença do meia do Sub-20, Dieguinho, pelo segundo jogo seguido no banco de reservas.
Presença de Dieguinho no banco de reservas pelo segundo jogo seguido
“A questão dele é que ele é um menino que a gente sabe que está tendo destaque no Sub-20 e a função que a gente precisa aqui, hoje era um dia que ele provavelmente poderia entrar. Ele é um atacante de lado, velocidade, o até uma meia, mas nós entendemos que o jogo estava muito pesado. Então nós optamos por segurá-lo ali e colocar atletas com mais experiência. Mas ele é um garoto que vem tendo oportunidades, está numa transição, então a gente tem que tomar muito cuidado, mas é um menino da minha confiança, por isso que a gente sempre que pode, a gente tenta colocar ele na relação.”
Comanda o time no domingo contra o Flamengo?
“Eu venho acompanhando o Corinthians, mesmo sendo treinador do Sub-20. Sempre falo que sou funcionário do clube. A gente vai vivendo o dia a dia, mas o mais específico seria conversar com o Fabinho (Soldado) e a gestão. O Corinthians é sempre o Corinthians. Competitividade, o torcedor ajudando com energia. Então, acho que não vai perder essa essência. E a gente espera que continue vencendo.”
Questão física do elenco jogando com um a menos
“Não, hoje é devido a circunstâncias. O adversário com um a mais, precisava atacar. Se eu estivesse do outro lado eu faria a mesma coisa, colocaria até mais atacantes e tentaria nos pressionar como eles tentaram. Não vejo como uma questão física. Eu acho que até pelo contrário, nós estávamos com um a menos 10 a 12 minutos do primeiro tempo, então se teve alguma questão física foi para o bem. Eles correram, eles tentaram, tanto é que eu não me estimei aqui por um tempo e fui mexer com uns 20 minutos.”
Expectativa de goleada?
“Nós não pensávamos em um jogo fácil, nós não pensávamos em uma goleada. Pensávamos como de início aconteceu, uma linha mais baixa e aí tivemos um pouco mais de dificuldade com um a menos, mas em nenhum momento a gente pensou em facilidade ou goleada. Nós precisávamos vencer e mais para frente a gente vê se precisar de mais gols, se precisar arriscar um pouco mais, então mais para frente hoje nós precisávamos vencer para manter a vantagem.”
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