Nesta quinta-feira (12), o Corinthians publicou o 25° episódio da websérie “As Brabas”, que conta a história de cada jogadora da equipe feminina. Neste novo capítulo, a protagonista é a goleira Natascha.
O vídeo possui oito minutos e pode ser assistido no canal da Corinthians TV e no app Universo SCCP.
A goleira conta de sua infância na Suíça, o início de sua carreira como profissional e o que gosta de fazer fora dos gramados.
Natascha começa falando de suas dificuldades no Brasil. “Acho que a língua. Tinha muitas coisas, nos primeiros meses, na verdade até hoje eu tenho esse problema. Eu entendo umas coisas, mas na verdade são totalmente diferente. Aí as meninas ficam me zoando”.
A filha de mãe brasileira e pai suíço começa falando que as coisas mais marcantes na sua infância foram as brincadeiras ao ar livre. “Jogava futebol com os meninos, meu irmão e meus amigos. Brincava de esconde-esconde e pega-pega”.
“Meu irmão entrou em uma escolinha de futebol e depois entrei também. Joguei muitos anos na Suíça, comecei com quatro anos de idade. No sentido profissional, de treinar todo dia, foi com 12 anos. No meu primeiro clube profissional, o FC Zurich. O time é uma referência no futebol feminino de lá, assim como o Corinthians é aqui”.
“O futebol sempre foi difícil. Acho que em todos países é assim para as mulheres. É uma luta para nós, em questão de reconhecimento e tal. O futebol na Suíça ainda está devagar, só ano passado os jogos começaram a ser transmitidos. A diferença daqui e de lá ainda é grande”.
Natascha fala que sua referência no futebol é o goleiro alemão do Bayern de Munique, Manuel Neuer. “Eu sempre gostei do Neuer, o jeito de líbero dele, a tranquilidade e a qualidade do jogo com os pés. É uma inspiração pra mim”.
No entanto, a goleira falou que sua inspiração de vida é sua mãe. “Ela saiu do Brasil para um país como a Suiça. Ela mal conhecia, não falava a língua. Teve essa coragem para buscar uma outra vida. Eu admiro muito ela. Ela sempre quis ajudar todo mundo. Eu sinto muita saudades dela”.
Natascha falou que o que gosta de fazer quando não está jogando é ficar na natureza, passear com o seu cachorro, cozinhar e desenhar.
A arqueira fala que sempre sonhou em jogar no Brasil, principalmente pela visibilidade na seleção. No entanto, sua mãe sempre foi contra por causa dos perigos. Mas, acabou se tranquilizando pois era o sonho de sua filha.
A goleira falou sobre o episódio do seu afastamento por três meses devido a uma alteração cardíaca. “Estávamos fazendo os testes de pré-temporada, na esteira. Falaram que os valores estavam altos, procuramos vários médicos. Esperamos um teste genético. Foram três meses bastantes difíceis”.
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