Quarto goleiro com mais jogos na história do Corinthians e ídolo na década de 50, Cabeção morreu na manhã do dia 6 de janeiro de 2020, uma segunda-feira, aos 89 anos.
Revelado pelas categorias de base do Timão, onde chegou aos oito anos de idade, Luiz Morais, mas conhecido como Cabeção, surgiu no time profissional no final do ano de 1949. Assumiu a titularidade absoluta da equipe um ano depois, e teve grande importância na conquista do Campeonato Paulista de 1951.
Com a contratação de Gylmar, em 52, Cabeção foi para o banco de reservas. Duas temporadas depois, em 1954, com as constantes convocações para a Seleção Brasileira de seu concorrente, o goleiro voltou a ter oportunidades no time titular.
Devido às suas boas apresentações, foi premiado com a convocação para a disputa da Copa do Mundo daquele ano.
Além de grandes partidas e títulos, Cabeção ficou marcado por algumas curiosidades. Os goleiros daquela época usavam joelheiras e não usavam luvas para agarrar. Cabeção foi pioneiro, quando em 1957, se tornou o primeiro goleiro a usar luvas para defender.
Segundo o “Almanaque do Timão”, Cabeção teve um jogo como técnico no Corinthians. Aconteceu no Campeonato Paulista de 1976, numa vitória por 1 x 0 contra o rival São Paulo. Sucedia Filpo Nuñes como interino e logo entregou o cargo a Duque.
Luiz Morais, o Cabeção, atuou pelo Corinthians em 326 partidas, de 1949 a 1966. Foi Campeão Paulista (1951 e 1954) e também conquistou o Torneio Rio-São Paulo por duas vezes, em 1953 e 1954.
O corpo de Luiz Morais está enterrado no cemitério da Quarta Parada, na Água Rasa, na capital paulista.
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