Milagre de Cássio, abraço de Paulinho, Tite expulso: Há 11 anos, Corinthians vencia o Vasco na Libertadores

• Por Nágela Gaia | Redação da Central do Timão

Em 23 de maio de 2012, o Corinthians recebia o Vasco no Pacaembu, diante de 36 mil torcedores, e fazia história pelo segundo jogo das quartas de final da Libertadores da América.

Comandando por Tite, o Corinthians foi a campo com: Cássio; Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho e Danilo; Alex, Jorge Henrique e Emerson Sheik.

Defesa gigante de Cássio

Aos 18 minutos da etapa complementar, o jogo seguia empatado sem gols, Diego Souza intercepta lançamento de Alessandro e corre em direção ao gol de Cássio, sozinho. Após o empate sem gols na partida de ida, e outro 0x0 até ali, o gol poderia representar a eliminação do Timão. Um filme passou na cabeça dos corinthianos que, por oito segundos, observaram Diego Souza correr por boa parte do gramado do Pacaembu. Porém, com a pontinha dos dedos e o corpo todo esticado, Cássio consegue tocar a bola para fora e, como diz o próprio hino do clube, ‘salvar o Corinthians’.

Gol histórico de Paulinho

Aos 42 minutos do segundo tempo, quando o jogo se encaminhava para as penalidades, com Tite expulso, comandando a equipe das arquibancadas, Alex cobrou escanteio a favor do Timão. Paulinho subiu mais alto que a defesa vascaína e cabeceou para o cantinho das redes de Fernando Prass. Corinthians 1×0 Vasco.

Após o duelo, o Corinthians avançou à semifinal da competição, onde enfrentou o Santos, de Neymar. Na Vila Belmiro, primeiro jogo, o Timão levou a melhor e garantiu a vantagem por 1×0, com golaço de Emerson Sheik.

No jogo de volta, no Pacaembu, o Santos reagiu com Neymar, mas Danilo ampliou para o Timão e garantiu a vaga do clube na tão sonhada final da Libertadores.

Contra o Boca Juniors, da Argentina, o Mosqueteiro duelou a final. O jogo de ida aconteceu na Bombonera, em Buenos Aires, e acabou empatado em 1×1, com gols de Roncaglia (Boca) e Romarinho (Corinthians).

Na partida decisiva, Emerson Sheik entrou inspirado, balançou as redes em duas oportunidades e, consequentemente, ”deu” o título inédito ao clube do Parque São Jorge.

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