Com contrato assinado em dólar, Corinthians pode receber quantia maior graças à escalada da cotação da moeda; entenda
A pandemia de coronavírus e a decorrente paralisação dos campeonatos têm causado impactos financeiros drásticos no Corinthians. Segundo o próprio presidente do clube, ao menos cinco patrocinadores suspenderam os pagamentos das cotas durante o período sem jogos. O mesmo aconteceu com a TV detentora dos direitos de transmissão. Porém, apesar da falta de exibições dentro de campo, o Corinthians pode receber mais dinheiro em um de seus contratos de patrocínio.
Trata-se do acordo com a fornecedora de materiais esportivos, a Nike. O primeiro vínculo da empresa com o Timão foi assinado em 2003 e tinha validade até 2014, pelos valores de R$ 16,5 milhões anuais. Em 2012, durante a disputa do Mundial, o Corinthians assinou um novo contrato, na ocasião, o maior da história de um clube brasileiro.
Além da extensão do vínculo até 2022, a nova assinatura ainda estabeleceu o pagamento em dólar. Nessa conjuntura, o patrocínio chegava próximos a R$ 30 milhões de reais anuais. Os valores seriam pagos a cada três meses, com a cotação do dólar referente ao dia do pagamento.
Ainda é importante observar que, além da cota de patrocínio estipulada, o Corinthians ainda recebe royalties de vendas e licenciamentos dos produtos com a marca do Timão. Em 2014, o clube realizou uma nova renovação, estendendo o vínculo até 2025. Já em 2017, um novo acordo foi assinado até 2029, gerando luvas de R$ 25 milhões. Os valores em dólar do contrato vigente, bem como outros detalhes, não foram divulgados.
Para 2020, a previsão orçamentária aprovada pelo Conselho do clube estipulou R$ 25,6 milhões em patrocínio da Nike mais cerca de R$ 4,8 milhões em royalties (que também envolvem a participação de outras marcas). Porém, por conta da alta do dólar, o valor pode ser maior.
No fechamento desta matéria, o dólar estava cotado a R$ 5,73. Vale lembrar que o valor pago ao Corinthians é referente à cotação do dia do pagamento, realizado a cada três meses.
Por: Gabriel Gonçalves / Redação da Central do Timão
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