Da geração 2000, Vitinho chegou às categorias de base do Corinthians com cinco anos, desde então foi tratado como joia no Parque São Jorge. Em 2015, o meia, que herdou do pai a idolatria por Marcelinho Carioca, passou por um período de treinamento no Manchester City, da Inglaterra. O clube inglês chegou a fazer uma proposta oficial pela sua permanência.
O Corinthians só não perdeu o garoto, porque o então presidente Alvinegro, Roberto de Andrade, segurou o atleta e ofereceu a ele o principal salário das divisões de base do clube, além de uma quantia em luvas.
Em seguida, convocado para a seleção brasileira Sub-15, Vitinho foi considerado um dos melhores jogadores, marcando sete gols na conquista do campeonato Sul-Americano da categoria.
Meia, camisa 10 e capitão na base. Normalmente, essa é a descrição de uma joia com grande futuro. No caso de Vitinho, a expectativa é alta. Tão alta que, após quatro Copinhas, a Fiel torcida espera ansiosa pela estreia do garoto no time profissional, o que pode acontecer neste domingo (14), diante do São Caetano, pelo Paulistão 2021.
“Comecei a jogar bola com cinco anos na escolinha do Corinthians. Meu treinador me levou para fazer o teste lá no Parque São Jorge. Passei e comecei a jogar futsal no clube. Fui para o campo aos 10 anos, quando tinha a escolha de jogar salão e campo. Assim foi até os 13 anos. Minha vida inteira foi no Corinthians”, disse no ano passado em entrevista à ESPN Brasil.
Vitinho gosta de jogar solto, é tido como bom passe, leitura de jogo e parte para cima do adversário, deixando os companheiros na cara do gol. O garoto, que brilhou em todas as categorias da base do Timão, em outubro do ano passado comemorou a renovação do seu contrato até 15 de março de 2022.
Em participação no programa Mesa Corinthiana, da TV Central do Timão, em julho do ano passado, Vitinho afirmou que gosta de “pifar”. Na linguagem do futebol, ‘pifar’ significa dar um passe muito bom e ‘açucarado’ para o atacante, deixando-o na cara do gol para marcar.
“Sempre dar a pifada e acompanhar a jogada. A gente teve até uma reunião esses dias, o centroavante puxa no primeiro pau e os médios e os pontas opostos vêm para a segunda bola. Então, sou esse tipo de jogador. Quando é para pifar eu pifo, quando é para fazer o gol, eu faço”, explicou o jogador, que ainda completou que gosta de bater faltas, tal qual um de seus maiores ídolos no Timão.
“Meu pai sempre foi corinthiano, ele sempre falou do Marcelinho Carioca. Eu sempre acompanhei bastante ele, na questão de bater falta, essas coisas assim. No Corinthians, o que eu me identifico é o Marcelinho Carioca”.
“Meu maior sonho desde pequeno sempre foi jogar no Corinthians. Disputar uma Libertadores, ser campeão, fazer história e deixar meu nome registrado para Fiel. Já fui torcedor de organizada e sei muito o que eles são”.
Neste domingo (14), o Corinthians joga com o São Caetano, às 19h, no ABC paulista, pela quarta rodada do Paulistão. Vitinho está relacionado pelo técnico Vagner Mancini e pode fazer sua estreia no time profissional. Neste sábado o jovem teve sua cabeça raspada pelos companheiros de elenco, passando pelo tradicional trote.
Veja a participação de Vitinho no programa Mesa Corinthiana na TV Central do Timão, juntamente com Daniel Marcos. Confira:
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