Márcio Bittencourt relembra galácticos do Corinthians em 2005: “Era só não atrapalhar”

• Por Larissa Beppler e Tatiane Vidal / Redação da Central do Timão

O ex-jogador e treinador Márcio Bittencourt, atual coordenador técnico das categorias de base do Corinthians, falou com exclusividade à Central do Timão. Na entrevista, ele revelou o carinho que tem por alguns atletas da equipe principal.

“Eu tenho um carinho com o Willian, com o Paulinho e com o meninos que estão lá (no profissional) hoje, o próprio Jô, que foi meu atleta, coloquei ele acho que com 17 anos pra jogar“, afirmou Márcio.

Além disso, o coordenador falou sobre uma das maiores experiências que viveu quando treinou a equipe do Corinthians de 2005, que tinha nomes como Tevez, Mascherano, Carlos Alberto, Roger e Nilmar. Vale ressaltar que, na época, o ex-jogador era auxiliar técnico de Tite e Daniel Passarela e chegou a ser efetivado pelo clube até a chegada de Antônio Lopes, que levou o time ao título.

“O time de 2005 era fantástico! Era só não atrapalhar e deixar jogar. Foi uma das maiores experiências que eu tive dentro do futebol, e eu trago comigo até hoje, porque você tem grandes jogadores: Carlitos Tevez, monstro de bola, Mascherano, outro monstro, Roger, uma inteligência, Carlos, com aquela força toda, Nilmar no ataque. E o Nilmar se encaixou com o Carlitos na frente de um jeito que era assim: eu estava no banco, 1×0 pro time adversário e eu estava tranquilo, porque eu sabia que eles iam virar. Pra mim aquilo ali foi uma grande história”, contou Márcio.

Por cerca de doze anos, Márcio Bittencourt trabalhou como treinador em clubes de menor expressão pelo Brasil. Apesar de ter realizado alguns bons trabalhos, ele nunca chegou a comandar times da elite do futebol brasileiro e hoje não se vê mais atuando na função.

“Hoje eu não quero mais ser treinador porque eu acho que na minha função aqui fora eu posso ajudar muito mais do que como treinador lá dentro – e eu nunca tive um time, em tudo que rodei por aí em 12 anos ou 13 anos como treinador, desde 2005 até eu parar em 2016 , eu nunca tive um time igual aquele. Eu subi da série C para a B, eu subi da B para A, eu fui campeão no Juventus. Tirei o Juventus do rebaixamento e fui campeão, mas nunca tive um grupo igual aquele“, concluiu.

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