Na noite da última quinta-feira, 2, o Corinthians apresentou os novos uniformes para a temporada 2024/2025, em cerimônia realizada no salão nobre do Parque São Jorge. Batizado de “Nossa História é uma página em preto”, o evento contou com a presença de Marcelo Carvalho, do Observatório da Discriminação Racial no Futebol, que atua no combate antirracista há 10 anos no esporte e que é parceira do Timão no lançamento da campanha.
Em entrevista, Marcelo falou sobre a importância da grande oportunidade que é essa parceria com o Corinthians para que as pessoas possam observar melhor os movimentos que estão acontecendo. O profissional diz que é preciso falar de racismo e que isso inclusive será feito com os atletas das categorias de base do clube.
“É importante porque é uma nova janela. Uma janela imensa num clube do tamanho do Corinthians, para que as pessoas observem os movimentos que estão acontecendo. A gente precisa falar de racismo pra além da denúncia”, iniciou o representante do Observatório da Discriminação Racial no Futebol.
“Precisamos apontar a falta de pessoas negras no espaço de gestão e de comando, fazer o que a gente vai fazer no Corinthians agora, que é fazer essa conversa com as categorias de base. Os meninos da base precisam entender o que é racismo, pra eles não reproduzirem o racismo e pra quando eles forem vítimas, eles saberiam se defender”, disse Marcelo Carvalho.
Marcelo também comentou sobre qual deve ser o primeiro passo para o combate ao racismo na América Latina, onde ocorrem decorrentes casos em partidas entre brasileiros contra clubes internacionais como o caso da Copa Libertadores e Sul-Americana.
“Nisso a gente tem uma outra questão que é o entendimento sobre racismo no Brasil. A gente já conseguiu levar para toda a população. Para quem reproduz o racismo e para quem é vítima. Na América Latina isso ainda está muito longe do que a gente tem no Brasil. Na América Latina o maior problema de quem comanda o futebol é enxergar como maior problema a xenofobia. Não consegue ver o racismo como algo que precisa ser combatido“, iniciou Marcelo.
“Então o primeiro passo que a gente precisa fazer é conscientizar quem manda no futebol que o racismo é crime e que precisa ser combatido. Enquanto isso não for uniforme em quem comanda o futebol a gente não vai avançar, visto que na maioria dos países fora do Brasil o racismo não é crime”, concluiu.
O Corinthians iniciou as vendas de suas camisas I e II nesta sexta-feira, 3, no site oficial da Nike e na Nike App. A camisa home do Timão é caracterizada com uma branca com degradê para o preto nas mangas e na barra do uniforme, enquanto a camisa away é inteiramente preta, incluindo os símbolos e os patrocinadores. Os uniformes do Time do Povo deste ano homenageiam a luta antirracista.
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