Mancini comenta atual momento de trio criticado por torcida do Corinthians

  • Por Matheus Fernandes/Redação Central do Timão

Na última sexta-feira (02), Vagner Mancini, comandante do Corinthians, concedeu entrevista ao Craque Neto, na Rádio Bandeirantes. Ao ser perguntado, o treinador respondeu sobre trio do Timão.

Cazares

Apesar de ter o respaldo de parte da torcida, Cazares atuou em cinco partidas na temporada, sendo apenas duas dela como titular, contra Palmeiras e Retrô FC. Vagner Mancini explicou porquê o meio-campista não tem sido unanimidade na escalação.

“O Cazares demorou a entrar, entrou e foi bem. Aí ele teve lesão e voltou sem estar como estava. Ele sabe, porque eu sento com todos os atletas e converso. Se não estiver bem fisicamente, se não estiver atingindo em termos de agressividade, de ser vertical, de ter entrega que o torcedor aplauda, não vai jogar. Pode ser quem for”, disse, que seguiu falando sobre o equatoriano.

“Procuro ser justo e leal com o atleta, tenho que ser leal dessa forma. O Cazares está acima do peso ainda um pouquinho. Quando recuperar a forma física, tem totais condições de jogar, e isso serve para todos os jogadores.”, finalizou.

Luan

Desde que chegou ao Corinthians, Luan não rendeu o que se esperava, pelo que já havia apresentado no Grêmio. Como uma justificativa, surgiu a hipótese de o meio-campista estar jogando fora da sua posição de agrada. Sobre a mudança do posicionamento do camisa 7, Vagner Mancini não se agrada.

“Sinceramente, já tentei Luan como falso 9 e não me agradou muito porque na maioria dos jogos o Corinthians precisa agredir. Falso 9 sem agressividade ou explosão tem dificuldade. Muitas vezes, o atleta busca a bola muito atrás só para pegar na bola e mostrar para todos que está ali. Nós acreditamos ainda no jogador. Não achamos que não pode ser aproveitado”, disse Mancini.

Vagner Mancini fala sobre trio de ataque do Corinthians. (Foto: Marco Galvo/Fotoarena)
(Foto: Marco Galvo/Fotoarena)

Para finalizar, Vagner Mancini ainda falou sobre Jô. De acordo com o comandante, é preciso entender que o atacante já não é mais o mesmo, mas ainda assim não deixará de ser útil para o elenco. Diferente de Cazares, o camisa 77 não enfrenta problema com peso.

“O Jô de hoje não pode ser comparado ao Jô de dez anos atrás. Precisamos entender. O Jô é útil em jogos contra Ponte, Palmeiras, Salgueiro, contra o Retrô foi útil porque o campo exigia um jogo diferente. Se não der para usar sempre, vamos usar quando for importante. Temos tentado usar junto com o jogador e aplicado mais no fim do treinamento para desenvolver mais.”, disse, que seguiu falando sobre o camisa 77.

“Jô perdeu mobilidade, mas está no peso dele. Tem feito todo o trabalho que é pedido a ele, assim como o Cazares. Não temos problema nesse sentido.”, finalizou.

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