Em 14 de março de 1945, Cláudio estreava pelo Corinthians contra o São Paulo, em partida válida pela Taça Cidade São Paulo, no Pacaembu, e se tornaria o maior artilheiro da história do Alvinegro do Parque São Jorge, com 305 gols.
No Majestoso, o recém-contratado Cláudio atuou pela ponta direita. A partida terminou em 4×4, com gols de Maracai, Milani (2x) e Ruy para o lado Alvinegro.
Em toda a história do Corinthians, ninguém alcançou a marca de Cláudio Christovan de Pinho. O apelido, “O Gerente”, recebeu devido ao destaque que alcançou no Clube, sendo o principal líder da equipe em que atuava.
O artilheiro corinthiano fez parte de uma das equipes mais vencedoras da história do clube, ao lado de Baltazar, Luizinho Pequeno Polegar, Mário, Carbone, Simão, Rafael, Roberto, dentre outros.
Ao todo, foram 550 jogos com o manto alvinegro, em que Cláudio mostrou uma técnica e habilidade inigualáveis, sobretudo nas bolas paradas. Suas cobranças de faltas eram fenomenais. Os cruzamentos, principalmente aqueles feitos para Baltazar, o “Cabecinha de Ouro”, na maioria das vezes resultavam em gol.
Curiosamente, a última partida de Cláudio no Corinthians também foi em um Majestoso, na final do Campeonato Paulista de 1957. Após se aposentar dos campos, ele chegou a assumir o comando técnico do time, permanecendo no cargo durante 14 meses, até a demissão.
O ponta-direita do Timão na década de 50 foi fundamental para as grandes conquistas da época, como a Pequena Taça do Mundo (1953), Campeonato Paulista (1951, 1952, 1954), Torneio Rio-São Paulo (1950, 1953, 1954), Torneio Internacional Charles Miller (1955) e a Taça do Atlântico (1956).
O Gerente morreu aos 78 anos, no dia 1º de maio de 2000, vítima de ataque cardíaco. Durante os 12 anos que defendeu o Corinthians, o Gerente alvinegro conquistou títulos, tornou-se ídolo pelo número de vezes que balançou as redes adversárias, além de ter uma visão tática e liderança dentro de campo, sendo um dos melhores jogadores do país.
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