Corinthians e Boca Juniors-ARG se enfrentam pela quinta vez no ano neste sábado, às 16h30 (de Brasília), no Estádio Rodrigo Paz Delgado. Os clubes duelaram em quatro oportunidades na Libertadores masculina, entre abril e julho, e se encontram pela primeira vez na competição feminina, pelas quartas de final. A meio-campista Luana Bertolucci sabe da rivalidade entre Timão e Xeneizes.
“Tem uma rivalidade até por ser Brasil x Argentina, sempre tem. A gente sabe que não será um jogo fácil. Vamos nos preparar, assistir o time delas para explorar os pontos fracos, e tomar cuidado. Corinthians entra para ganhar, para vencer, e vamos em busca da classificação para a semifinal“, declarou Luana, em conversa com o Globo Esporte.
Luana chegou ao Corinthians no meio desta temporada, após deixar o Paris Saint-Germain e conquistar a Copa América com a Seleção Brasileira. Ela, no entanto, só pôde estrear justamente na Libertadores, depois de sofrer com uma lesão. A meio-campista atuou nos três jogos da equipe na fase de grupo, e disse que está mais solta para desempenhar seu melhor futebol.
“Estou mais confiante. Dois meses sem jogar, ganhei ritmo na primeira partida, na segunda mais solta. Se tiver a chance de jogar, vou entrar para ajudar a equipe, fazer o melhor. Espero que a gente saia com bom resultado”, afirmou.
“Mais de dois meses em jogar foi uma fase difícil, mas faz parte. Trabalhei bastante para poder chegar até aqui, foi meio que uma corrida contra o tempo. Fiquei feliz de jogar os primeiros minutos. Claro que existe um período de ganhar ritmo, e espero estar melhor a cada jogo para ajudar o Corinthians“, complementou.
Na estreia de Luana, contra o Deportivo Cali, o Corinthians perdeu um jogo pela primeira vez na história da Libertadores Feminina. A jogadora sabe da dificuldade da competição continental, e quer foco total da equipe no duelo deste sábado, diante do Boca Juniors. Quem vencer vai à semifinal, e um empate leva a decisão aos pênaltis – clique AQUI para saber tudo sobre a partida.
“É uma competição que envolve muitos fatores. Todo mundo quer ganhar, e não é fácil. A gente enfrenta equipes que dão tudo de si dentro de campo, é um jogo muito brigado, de muita luta. Temos que entrar cada jogo como se fosse uma final, não dar mole.”
“Quem sai na frente tem uma vantagem grande, porque o outro time tem que correr atrás. Temos que entrar com foco total e procurar fazer o resultado no primeiro tempo. E tem a parte da imersão de ficar concentrado, do stress, cansaço, de jogar a cada três dias. É uma competição especial e muito difícil”, concluiu Luana.
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