Love e Boselli falam sobre dupla de ataque

Atacantes confiam na decisão do técnico Fábrio Carille para o final da temporada

Vágner Love, titular e um dos grandes nomes da temporada do Corinthians. Mauro Boselli, reserva em busca do protagonismo e idolatria obtidos em Estudiantes e León. Em comum, a posição e a sede para ajudar o Timão a conquistar mais um título nesta temporada.

Autores das maiores chances de gol nesse cirúrgico jogo de volta contra o Independiente del Valle – incluindo, é claro, o próprio primeiro gol feito pelo argentino com assistência do brasileiro – Love e Boselli falaram da possibilidade de jogarem mais vezes juntos após a boa partida que fizeram.

“Jogar com jogador de qualidade do seu lado fica mais fácil, ele abre espaços, sabe tabelar, sabe segurar bem a bola, hoje nós dois jogando juntos fizemos uma boa partida. Ele fez o gol, criamos chances, mas não foi suficiente para a nossa classificação. No Brasileiro, temos uma forma de jogar e ele (Carille) vai achar a melhor maneira. Entrando no decorrer dos jogos ou começar jogo comigo e Boselli, ou comigo e Gustavo, ou Boselli e Gustavo, o Fábio vai decidir pelo nosso melhor.” – afirmou Love, na coletiva após o jogo.

Boselli também pensou em repetir a dupla e colocou nas mãos de Carille a confiança para que o time cresça de produção ofensiva.

“São decisões do treinador. Graças a Deus, às vezes em que estou entrando estou podendo fazer gols, mas quem pode dizer é o técnico. Me senti muito bem com o Vagner, creio que ele também se sente bem jogando comigo, porque tem mais liberdade. Ele está suspenso agora, mas tomara que possamos jogar muitas partidas juntos” – projetou o argentino.

Suspenso da próxima rodada após o cartão amarelo tomado no jogo contra o Bahia, Vágner Love deve assistir Boselli ter uma breve sequência na titularidade como centroavante, diante do Vasco – o mesmo Vasco que foi vítima do gol do titulo brasileiro de 2015, marcado por Love. É a chance de Mauro Boselli emendar duas boas apresentações com gols e poder de decisão.

Por Anthonio Delbon