Campeão brasileiro e da Libertadores pelo Timão, Leandro Castan lembrou sobre uma difícil etapa em sua vida, que ocorreu em 2014. Enquanto jogava na Roma, Leandro sentiu uma tontura durante um treino e foi encaminhado para exames. Porém, após os resultados, o zagueiro descobriu que se tratava de uma cavernoma (malformação vascular do sistema nervoso central), onde precisou retirar um tumor do cérebro.
“Nunca imaginava que, com 27 anos, no auge da minha carreira, buscando até meu espaço na seleção brasileira, depois de tontura e alguns exames, o médico me dizia que eu nunca mais poderia jogar futebol. Como assim? Foi isso”, declarou o defensor.
No Brasil, Leandro jogou por Corinthians, Guarani, Vasco, Atlético Mineiro e Grêmio Barueri. No exterior, o zagueiro atuou pelo Helsingborgs, da Suécia, e por quatro clubes italianos: Cagliari, Sampdoria, Roma e Torino. Na equipe da capital italiana, Castan chegou a receber o apelido de “Rei de Roma”.
“Hoje, oito anos depois, posso dizer que não consegui mais conquistar títulos, não consegui mais jogar em alto nível e não consegui ser aquele Castan de antes, mas posso dizer que o legado que eu deixo é de superação. Oito anos superando meu corpo e cada movimento que eu fazia.“, relatou o campeão corinthiano.
Atualmente, Leandro Castan atua pelo Corinthians Associativo, uma equipe formada por sócios do Parque São Jorge que disputa amistosos e campeonatos usando uniforme e estrutura do Timão.
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