Luz Katherine Tapia é a goleira defendeu dois pênaltis batidos pela equipe do Corinthians contra o América de Cali, Colômbia, na quarta-feira (17), desclassificando o Alvinegro da Libertadores Feminina. Katerine, que abandonou a vida de policial para defender o gol do América de Cali e classificar a equipe para a final da Copa Libertadores Feminina 2020, levou a equipe à final do torneio. Esta é a terceira vez que um time colombiano chega na final.
A goleira tem uma história de sacrifício que fez para concretizar o sonho de ser jogadora profissional. Antes de se comprometer totalmente com a atividade esportiva, Katherine era policial. Mas, bem antes, quando mais nova, Katherine trabalhou em uma casa de família para se sustentar na capital, enquanto ingressava na Academia Nacional de Cadetes da Polícia. Segundo o site colombiano Noticias RCN, a então garota pedia à patroa tempo para treinar.
“Dona Eugenia, gosto de futebol, faço tudo muito cedo, limpo, lavo os banheiros cedo, limpo, faço tudo cedo … mas as tardes, dá para eu ir treinar?”, pedia Katerine que se tornou policial aos 18 anos.
Depois de se tornar policial, parte de seu trabalho consistia em acompanhar o ônibus do Atlético Nacional, quando morava em Medellín. Assim, seu entusiasmo por ingressar em um time de futebol aumentou, até que ela pediu uma oportunidade na equipe e as portas começaram a se abrir.
Atualmente defendendo as cores do América de Cali, só sofreu seis gols em oito jogos, defendeu dois pênaltis e foi a melhor jogadora da semifinal da Libertadores Feminina.
Neste domingo (21), Katherine tem outra equipe brasileira pela frente. América de Cali e Ferroviária fazem a grande final da competição, às 19h45, em Buenos Aires, no estádio do Vélez Sarsfield.
Antes, às 17h, o Corinthians duela com a Universidad de Chile pela terceira colocação.
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