Na manhã desta quarta-feira, 25, a Justiça de São Paulo negou o pedido de recurso movido por aliados de Augusto Melo contra o Corinthians, Romeu Tuma Júnior e o presidente interino Osmar Stabile. Os apoiadores do mandatário afastado buscavam validar o ato do dia 31 de maio, quando tentaram, sem sucesso, afastar o presidente do Conselho Deliberativo e recolocar Augusto Melo na presidência executiva do clube.
No dia 10 de junho, esses mesmos aliados já haviam tido o processo indeferido pela Vara Cível do Foro Regional VIII do Tatuapé, em São Paulo. Na sequência, recorreram à 3ª Vara Cível da capital, mas o pedido foi novamente negado.
Na ação, os apoiadores de Augusto solicitavam que a Justiça reconhecesse a “vigência imediata” da decisão da Comissão de Ética e Disciplina, que teria determinado o afastamento de Romeu Tuma da presidência do Conselho Deliberativo no último dia 9 de abril. Consequentemente, pediam também a posse de Maria Ângela como presidente interina do órgão.
No último dia 31, Augusto Melo compareceu ao Parque São Jorge acompanhado de alguns aliados e tentou reassumir a presidência do Corinthians com base em um documento assinado por Maria Ângela. Ela, que atua como 1ª vice-secretária do Conselho Deliberativo, se autodeclarava presidente interina do órgão, já que, em sua interpretação, Romeu Tuma estaria afastado e o sucessor imediato, o vice Roberson de Medeiros, o ‘Dunga’, encontrava-se em licença médica.
Augusto Melo está afastado do cargo desde maio, após o Conselho Deliberativo aprovar o afastamento por 176 votos a favor, 57 contrários e uma abstenção. No entanto, para que o impeachment seja confirmado, ainda é necessária uma nova votação, desta vez pelos associados do clube. Caso os sócios não aprovem a destituição, Augusto será reconduzido ao cargo.
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