O Corinthians voltou a ter um resultado negativo na Justiça esta semana. Em ação movida pelo agente de Sornoza, atualmente no Independiente Del Valle, do Equador, o clube do Parque São Jorge teve um pedido de efeito suspensivo que pretendia evitar que a quantia de R$ 565.450,26 fosse penhorada. A informação inicial foi divulgada pelo portal Meu Timão.
O valor em questão à ser penhorado é das cotas de televisão e receitas de patrocínio que o Timão possui. O clube citou três argumentos para pedir o efeito suspensivo, citando os efeitos da pandemia, a atual situação financeira e também a necessidade de honrar compromissos com mais de 1,5 mil funcionários. No entanto, todos foram repelidos pelo desembargador Carlos Alberto de Salles, da 3º Câmara de Direito Privado.
“Embora se reconheça os efeitos negativos que a pandemia em clubes de futebol (principalmente com a queda de receita, pela falta de venda de ingressos dos estádios), não se justifica a redução da penhora. Afinal, como é de domínio público, o clube agravante tem diversas outras fontes de receita […] além disso, mesmo diante das alegadas dificuldades financeiras, o clube não deixou de fazer recentes contratações expressivas, de nomes como Renato Augusto, Willian e Roger Guedes. Neste contexto, o não pagamento do acordo firmado com o agravado decorre muito mais da má-gestão financeira do clube para com o pagamento das dívidas de jogadores anteriores, o que não justifica, por ora, a redução da penhora pretendida pelo agravante”, declarou o desembargador.
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