Volante falou em retomada do bom futebol, bem como da confiança, e tratou de negar as insinuações de que o grupo de atletas teria sabotado o trabalho do ex-treinador
Em entrevista à Gazeta Esportiva, Júnior Urso falou sobre assuntos importantes, no que diz respeito ao clima atual do elenco corinthiano e a troca de comando técnico, ocorrida recentemente. Urso afirmou que, após o período de queda, o time retomou a intensidade em campo e voltou a apresentar bom futebol.
“Na verdade, a gente estava passando por um momento delicado, sem vitórias, acumulando jogos sem muito brilho, mas acredito que nestas duas últimas partidas deu para resgatar um pouco isso, a nossa intensidade de volta, um bom toque de bola, uma boa triangulação, um futebol mais agradável aos olhos de quem está de fora para assistir.”
“Então, acredito que esse clima melhorou aqui dentro do Corinthians, trouxe de volta o sorriso em nossos rostos e a credito que, daqui para frente, podemos acrescentar coisas boas no Campeonato Brasileiro.”
Sobre o que teria mudado com o treinador interino Dyego Coelho, o atleta destaca a volta da confiança, com o time psicologicamente com mais vontade de jogar, sendo mais agressivo.
“Eu me sinto mais confiante para trabalhar, para fazer as jogadas que eu tinha antes a maior tranquilidade para fazer, acho que voltou. Acho que pro nosso time psicologicamente…já é um outro time, é mais agressivo, com mais vontade de jogar, que sabe a hora de ficar com a bola e agredir o adversário. “
“Aos poucos está melhorando e o pouco que o Coelho nos passou a gente já conseguiu assimilar bem e é importante que a gente faça com intensidade, como a gente fez contra Fortaleza e Palmeiras, que a gente faça contra o Inter e os próximos adversários.”
Indagado se a relação com o Carille ficou desgastada, Urso afirmou que os jogadores tinham uma convivência respeitosa com o antigo treinador.
“Da minha parte não, acho que o professor Carille foi um cara que sempre nos tratou bem, com respeito. Infelizmente são coisas do trabalho (demissões), temos chefes, é assim que funciona nos trabalhos.”
“Aqui dentro de campo quem nos comandava era o Carille, e ele tinha o chefe dele, que é o nosso presidente, as pessoas que estão acima.”
“Se, de repente, eles decidiram tirar o Carille, não quer dizer que desgastou com a gente. Com a gente ele tinha nosso respeito, nosso carinho e acho que isso não se perde dessa forma.”
Sobre algumas insinuações de que os jogadores corinthianos teriam tramado para derrubar o ex-treinador Carille, o volante tratou de negar veementemente tal suposta conduta.
“Fico chateado né, são pessoas que de repente dizem isso e são de fora, pessoas que não sabem do dia dia e apontar o dedo e falar dos outros é muito fácil né, a coisa mais fácil que o ser humano, que o brasileiro faz. Aqui no Brasil a gente vê com frequência.”
“Na verdade, não temos condições de derrubar treinador, até porque se formos fazer isso a gente vai estar queimando nosso nome, jogando mal e correndo o risco de também perder o emprego. Então, não é esta a nossa intenção.”
“Infelizmente aconteceu da gente não jogar no nível que o Corinthians merecia. Então, acabou que sobrando para o Carille, como no futebol brasileiro é de praxe , se não vier resultado o primeiro a sair é o treinador.”
Por Redação Central do Timão
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