O dia 19 de julho é especial para o centroavante Jô, formado nas categorias de base do Corinthians. Há exatamente 19 anos, o atacante estreava como profissional pelo clube, em vitória por 1 x 0 sobre o Guarani, no Pacaembu, pelo Brasileirão de 2003. O jogador, então com apenas 16 anos, iniciou no banco de reservas, mas foi acionado pelo técnico Geninho para substituir Abuda no decorrer do duelo.
Nesta primeira de suas três passagens pelo Corinthians, Jô disputou 115 jogos e marcou 18 gols, sendo o primeiro deles na vitória por 3 x 1 sobre o Internacional, em 24 de agosto de 2003. O atacante ainda foi campeão do Brasileirão de 2005 com a camisa alvinegra, ao lado de nomes como Carlos Tévez, Nilmar e Mascherano, até ser vendido ao CSKA, da Rússia, por 5 milhões de dólares (R$ 12 milhões na época).
Jô ainda atuou em países como Inglaterra, Turquia, Emirados Árabes e China, além de Internacional e Atlético-MG no Brasil, até retornar ao Corinthians 11 anos após sua saída. Ele ainda acumulou convocações para a Seleção Brasileira e disputou a Copa do Mundo de 2014 com a amarelinha no período longe do Parque São Jorge.
Apesar de voltado ao Timão no final de 2016, o atacante só pôde reestrear em 2017, quando teve seus melhores números com a camisa alvinegra, sendo o melhor jogador do Corinthians na temporada em que a equipe conquistou o Paulistão e o Brasileirão. Com 18 gols em 38 jogos, o atacante foi o primeiro corinthiano a ser artilheiro da competição nacional na história. Ele deixou o clube em dezembro daquele ano, após 64 partidas e 25 gols, rumo ao Nagoya Grampus, do Japão.
Após duas temporadas no futebol japonês, Jô acertou seu retorno para sua terceira passagem no Corinthians durante a pandemia de Covid-19, na metade de 2020. O centroavante, no entanto, chegou da Ásia um pouco acima do peso ideal e acumulou altos e baixos desde então.
Nos últimos dois anos, o jogador atuou 105 vezes pelo clube, marcou 22 gols e acabou não conquistando títulos. Ele vinha sendo aproveitado pelo técnico português Vítor Pereira em 2022, mas acabou se envolvendo em polêmicas extracampo, como faltas a treinos, e rescindiu seu contrato de forma amigável com o Corinthians após ser flagrado em uma roda de pagode em um bar, durante a derrota da equipe para o Cuiabá, em junho.
Em suas três passagens, Jô disputou 284 jogos pelo Corinthians, sendo 211 como titular, com 65 gols marcados. Os números colocam o veterano, de 35 anos, como o maior artilheiro corinthiano no século XXI, maior goleador da história da Neo Química Arena, quarto atacante que mais atuou pelo clube e quarto atleta com mais partidas com a camisa alvinegra desde 2001.
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