CBF não viu força excessiva ou brutalidade na ação de Jô
O São Paulo ofereceu uma reclamação a CBF após o confronto contra o Corinthians, de uma suposta agressão do atacante Jô no zagueiro Diego Costa, do São Paulo. No protocolo, o Tricolor Paulista alega que o atacante agrediu Diego com um murro, e que o clube alvinegro havia sido protegido pela arbitragem, pelo fato ter sido ignorado.
Na visão da entidade, a ação de Jô não caracteriza força excessiva ou brutalidade, e não caracterizaria cartão vermelho, apesar de censurar a atitude do atleta do Corinthians em documento.
“O fato não caracterizou ação com força excessiva ou brutalidade, para justificar a expulsão do jogador. Desse modo, apesar da atuação do VAR não haver sido a mais correta tecnicamente, ainda que ele houvesse apurado o outro fato, chegaria à mesma conclusão, ou seja, a de que não teria havido fato para justificar cartão vermelho, como o fez, mas relativamente ao lance efetivamente checado” diz o parecer.
“Antes, porém, de demonstrá-lo é conveniente, senão até obrigatório que esta Ouvidoria se pronuncie sobre à justa indignação do Reclamante, pois, de fato, a ação do jogador do Corinthians deve ser censurada, por ferir, inegavelmente, a ética e o respeito que deve haver entre atletas,” é citado em outro trecho.
“A sem-razão do Reclamante, todavia e primeiramente, está em que a equipe de arbitragem nem “ignorou” nem, principalmente, ‘protegeu’ a indevida ação do jogador do Corinthians. Com efeito, tanto o árbitro de campo como o próprio VAR (embora este mereça uma observação à parte) envidaram esforços para detectar o fato. Realmente, pois o arbitro parou o jogo provocou a checagem e esperou o parecer do VAR. Este, de seu turno, usou as câmeras que lhe pareceram mais adequadas para tentar captar o incidente, mas não obteve êxito, principalmente porque teve sua atenção desviada por outro fato entre os mesmos jogadores. Não houve, assim, fato ‘’ignorado’’ tampouco ‘’protegido”, conclui.
Desta forma, o atacante Jô que corria o risco de ficar fora de 4 a 12 dias, pode ficar livre de punição. Cabe ressaltar que a denúncia ainda será julgada no STJD.
Amanhã (5), o Corinthians enfrenta o Botafogo, em partida válida pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro, às 19 horas, na Neo Química Arena.
Por Getúlio Miranda / Redação Central do Timão
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