Na tarde desta sexta-feira (19), dois dias antes do clássico contra o Santos, na Neo Química Arena, o atacante Jô concedeu entrevista coletiva e comentou sobre diversos assuntos relacionados ao Corinthians.
Entre os temas, o jogador falou sobre as cobranças que a equipe tem sofrido na atual temporada. Mesmo na quinta posição na tabela de classificação do Brasileirão, a maior organizada do Corinthians exigiu na manhã desta sexta-feira a saída do treinador Sylvinho, alegando baixo desempenho do Timão, apesar dos últimos resultados dentro de casa.
“Em clube grande sempre vai ter pressão. O torcedor tem todo direito de cobrar, como a gente sempre fala dentro do respeito e coerência. E estamos falando de um Corinthians que está brigando pela Libertadores, por uma vaga direta, de uma qualidade que tem nosso grupo é natural que o torcedor queira ver as coisas acontecerem. Assim como eles querem, nós também queremos. A gente sabe que é difícil, estamos vindo de uma derrota dolorosa para o Flamengo, natural que a gente fique triste, mas a gente sabe o caminho, tem alguns tropeços, natural de uma equipe que está em construção, de um trabalho de Sylvinho, que a meu ver, está sendo bem feito”, disse Jô.
“Eu recebo as críticas numa boa, tenho história dentro do clube, tenho minhas qualidades e minhas características, e com certeza serei cobrado. E estou feliz porque estou sendo cobrado porque todos sabem da minha capacidade. O que sempre vou discordar é do respeito nas redes sociais, ou fora de campo, nas ruas. Isso aí acho que ninguém vai concordar, a gente precisa se posicionar contra isso. A cobrança é natural dentro do clube como Corinthians, mas não pode ter é ataques a nossas famílias, esposas e filhos. Acredito que é uma minoria, que precisam saber que somos profissionais, seres humanos, temos nossas famílias, afazeres fora de campo, temos nossas responsabilidades dentro de campo, claro”, falou o atacante.
“Com a volta no público nos estádios, a maravilha que é a Fiel Torcida nos apoiando e nos ajudando, e como desempenho com eles, a minoria precisa ter mais consciência e respeitar mais as pessoas”, concluiu.
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