Para a geração que pouco viu Marcelinho & Cia jogar, e que guardou apenas lembranças mais afetivas e menos futebolísticas do time campeão mundial, um jogador veio a se tornar o ídolo máximo – mesmo que fugaz – do corinthianismo em meados dos anos 2000: Carlitos Tevez.
Se pegarmos os números, os títulos e o tempo de casa, é difícil querer igualá-lo aos grandes craques do fim dos anos 90 e início do presente século. Mas quem viu o argentino em campo sabe que, mesmo com 20 anos, mal falando português e apanhando todo santo jogo, Tevez personificou como poucos na história do Clube, o que o corinthiano vê como ideal : técnica e raça em altíssimo nível, sem espírito de porco, sem molecagem e sem salto alto.
Comemorando seus 38 anos neste 05 de fevereiro , o craque de Fuerte Apache foi um dos grandes de sua geração. É possível listar em uma mão os jogadores que ganharam Libertadores, Champions League e Mundial de Clubes com protagonismo.
E quem chega a seus pés quando o assunto é ser ídolo de clubes? Tevez é venerado na Argentina, no Brasil, na Inglaterra (por três clubes) e na Itália, onde foi o sucessor e herdeiro da 10 do ídolo máximo da história da Juventus, Alessandro Del Piero.
Só uma coisa era certa lá em 2005: Carlitos jamais seria esquecido pelo torcedor corinthiano, exatamente pelo seu espírito guerreiro, corajoso e dedicado.
O que faltou em tempo de casa sobrou em gols, assistências, carrinhos, brigas e exemplos dentro de campo que ajudaram a formar uma geração com o legítimo caráter alvinegro.
Em 2006, Carlitos, após algumas confusões de dirigentes, empresários e torcedores, foi transferido para o WestHam, da Inglaterra. Além de ter conquistado o Campeonato Brasileiro de 2005, em um ano no Clube, Tevez participou de 78 jogos e marcou 46 gols.
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