Há nove anos, o Corinthians perdia um de seus torcedores mais ilustres, o médico, jornalista e comentarista esportivo, Dr. Osmar de Oliveira.
Dr. Osmar amava uma provocação e simbolizava, como poucos, a frase “contra tudo e contra todos”. Defendia o Corinthians com unhas e dentes, mas sempre com a verdade incontestável. De coração enorme, médico competente e também jornalista de opiniões contundentes, corinthiano na alegria e na tristeza, nunca se escondeu. Respeitado até pelos rivais, por onde passou, deixou um rastro de respeito e credibilidade.
Foi redator da revista do Corinthians na década de 60 e ao mesmo tempo do jornal ‘Coringão’. Único jornalista esportivo que atuou em todas as grandes emissoras de TV de São Paulo, foi comentarista e narrador. Comandou, na Band, a final épica do basquete dos Jogos Pan-Americanos, em 1987, nos Estados Unidos, onde a Seleção Brasileira de Oscar & Cia conquistou o ouro sobre os donos da casa.
Apesar da carreira extensa no jornalismo, Dr. Osmar nunca deixou de exercer a Medicina. Foi médico do Corinthians e da Seleção Brasileira de Basquete e recebeu a homenagem de colocarem seu nome no Centro de Preparação e Reabilitação de Atletas, dentro do Centro de Treinamentos do Corinthians, imortalizando-o.
Polêmico e sincero, travava embates memoráveis com os torcedores rivais, especialmente com seu amigo Marco Aurélio Cunha, médico e ex-dirigente do São Paulo, e enchia de orgulho a Fiel Torcida, que repetia uníssona: “Dr. Osmar representa!“. Sua grandeza, profissionalismo, dedicação, seriedade e sua alegria nunca serão esquecidos pela Fiel torcida.
No dia 10 de maio de 2014, a Arena Corinthians foi inaugurada com um jogo em que ídolos do Timão entraram em campo para um amistoso. O primeiro gol dentro da Arena foi marcado por Rivellino. Nesta ocasião, Doutor Osmar realizou seu sonho de entrar na Arena Corinthians e poder acompanhar uma partida.
Dr. Osmar morreu aos 71 anos de parada cardíaca, no dia 11 de julho de 2014. Ele vinha se recuperando de uma cirurgia para a retirada de um tumor na próstata.
“Avô corinthiano, pai corinthiano. Nasci corinthiano, num 20 de junho às 14 horas de um domingo. Papai me viu rapidamente e foi ao jogo. De volta à maternidade, disse ao meu ouvido: ‘O Corinthians ganhou do São Paulo’. O Corinthians… foi a primeira palavra que ouvi neste mundo.”, Osmar de Oliveira.
“Não sou corinthiano de coração, porque um dia ele para. Sou corinthiano de alma, porque ela é eterna.”
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