Cérebro e capitão de uma das melhores equipes de todos os tempos, o Gerente deixou seu nome cravado na história do Timão como seu maior artilheiro
Em 14 de março de 1945, Cláudio estreava pelo Corinthians contra o São Paulo, em partida da Taça Cidade São Paulo, no Pacaembu, para se tornar o maior artilheiro da história do Alvinegro do Parque São Jorge, com 305 gols. Quatro dias depois, em 18 de março, quando o Timão enfrentou o Palmeiras no Pacaembu, Cláudio anotou seu primeiro gol vestindo o manto alvinegro. O tento também foi o único do Timão no empate por 1×1 contra o rival.
Em toda a história do Corinthians, ninguém alcançou a marca de Cláudio Christovan de Pinho. O apelido, “Gerente”, recebeu devido ao destaque que alcançou no clube, sendo o principal líder da equipe em que atuava.
O ponta-direita do Timão na década de 50 foi fundamental para as grandes conquistas da época, como a Pequena Taça do Mundo (1953), Campeonato Paulista (1951, 1952, 1954), Torneio Rio-São Paulo (1950, 1953, 1954), Torneio Internacional Charles Miller (1955) e a Taça do Atlântico (1956).
Ao lado de Baltazar, Luizinho Pequeno Polegar, Mário, Carbone, Simão, Rafael, Roberto, dentre outros. O artilheiro corinthiano fez parte de uma das equipes mais vencedoras da história do clube.
Ao todo, foram 550 jogos com o manto alvinegro, em que Cláudio mostrou uma técnica e habilidade inigualáveis, sobretudo nas bolas paradas. Suas cobranças de faltas eram fenomenais. Os cruzamentos, principalmente aqueles feitos para Baltazar, o “Cabecinha de Ouro”, na maioria das vezes resultavam em gol.
Curiosamente, a última partida de Cláudio no Corinthians também foi em um Majestoso, na final do Campeonato Paulista de 1957. Posteriormente, ele chegou a assumir o comando técnico do time, permanecendo no cargo durante 14 meses, até a demissão.
O Gerente morreu aos 78 anos, no dia 1º de maio de 2000, vítima de ataque cardíaco. Durante os 12 anos que defendeu o Corinthians, o Gerente alvinegro conquistou títulos, tornou-se ídolo pelo número de vezes que balançou as redes adversárias, além de ter uma visão tática e liderança dentro de campo, sendo um dos melhores jogadores do país.
Por Nágela Gaia /Redação da Central do Timão
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