Para os adversários, o camisa 4 do Timão era um jogador violento, mas para a Fiel, era um herói, um Deus da Raça que por muitas vezes escondeu ferimentos nas pernas para entrar em campo e defender, com a mesma vontade de sempre, o seu Corinthians
Para o corinthiano, falar de Idário é falar de amor. Amor puro, desinteressado (sempre dizia que, se pudesse, pagaria para jogar no Corinthians). Vindo das categorias de base e jogando do jeito que a fiel gosta, “o Deus da raça” era a valentia e a raça da fiel dentro de campo.
No dia 1º de maio de 1949, ele estreava com o manto alvinegro. Promovido dos aspirantes, o lateral direito Idário foi escalado pelo técnico Joreca como titular do Corinthians no amistoso contra o São Caetano E. C.
No estádio Conde Francisco Matarazzo (Rua Paraíba), em São Caetano do Sul-SP, o Timão venceu por 3 a 1, com gols de Nelsinho, Colombo e Ninim (contra).
A partir daquele 1º de maio, Idário construiu uma história gloriosa com o manto alvinegro. Subiu dos aspirantes com outros grandes jogadores de sua época (Luizinho e Roberto Belangero entre outros). Não era um jogador habilidoso. Mas para a Fiel, sempre foi um jogador que não perdia os confrontos com os grandes ponta esquerdas da época (Pepe do Santos, por exemplo).
No total, defendeu o Corinthians em 469 partidas, marcou seis gols e conquistou seis títulos (Paulistão de 1951/52 e 1954; e Rio São Paulo de 1950 e 1953/54) entre 1949 e 1959.
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Por Nágela Gaia / Redação da Central do Timão
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