Lendário lateral-direito do Corinthians e da Seleção Brasileira, e símbolo da raça Alvinegra, Zé Maria balançava as redes, pela última vez com a camisa que tanto honrou, no dia 10 de junho de 1982, contra o Suzano, em amistoso que terminou em 1×0, fora de casa.
José Maria Rodrigues Alves, mais conhecido como Zé Maria, chegou ao Clube do Parque São Jorge em 1970, e se tornou ídolo eterno pela sua raça e vigor físico. Disputou a Copa do Mundo de 1974 e, por lesão, foi cortado do Mundial de 1978.
No ranking dos jogadores que mais entraram em campo pelo Timão, o ídolo ocupa a quarta colocação. Conhecido também como Super Zé, apelido dado pela torcida corinthiana, atuou com a camisa Alvinegra por 13 anos, participou de 598 jogos e marcou 17 gols.
Jogar com raça era seu lema e, se precisasse, dava o sangue pelo clube do Parque São Jorge. Na final do Paulistão de 1979, mesmo com um corte na cabeça e com a camisa manchada de sangue, Zé Maria permaneceu em campo até o apito final e o título do Corinthians.
Foi do pés dele que saiu um dos gols mais memoráveis da história do Corinthians, marcado por Basílio, na quebra do jejum de 23 anos sem o título Paulista. Após cobrança de falta, o cruzamento do camisa 2, Basílio desvia a bola para área, Vaguinho ficou livre, ao acertar o travessão a bola sobra para Wladimir que cabeceou em cima do defensor da Ponte Preta, que por fim cai nos pés de Basílio para estufar as redes.
Zé Maria foi tetracampeão Paulista, tendo conquistado o título nos anos de 1977, 1979, 1982 e 1983.
A importância de Zé Maria para o Corinthians é tão grande, que, em 11 de novembro de 2021, recebeu a maior homenagem que o Clube faz aos seus ídolos: um busto de bronze nas alamedas do Parque São Jorge, se juntando a ídolos como Neco, Baltazar, Luizinho, Cláudio, Teleco, Rivellino, Sócrates, Marcelinho Carioca, Ronaldo Giovanelli, e Wladimir.
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