Em 19 de janeiro de 1994, no Pacaembu, um ídolo estreava com a camisa Alvinegra. Em jogo amistoso contra o Comercial de Ribeirão Preto, vencido pelo Timão por 1 x 0, Marcelinho Carioca fez suas primeiras jogadas para se tornar, para muitos, o maior jogador da história centenária do Corinthians.
Referência em bolas paradas, o Pé-de-Anjo, apelido que ganhou graças às cobranças magistrais, principalmente nas duas primeiras passagens pelo clube, foi um dos jogadores mais importantes de todo o futebol brasileiro. Vale lembrar que ele era uma referência em uma das melhores equipes da história do Corinthians, a do final da década de 90.
Vestindo o Manto do Corinthians, o qual ele chamava de segunda pele, o atleta marcou mais de 200 gols, vários históricos, como o marcado na Vila Belmiro, após uma espetacular cobertura em um atleta adversário. No total, foram 433 jogos, 206 gols e centenas de assistências, feito que o coloca como o quinto maior artilheiro da história do clube.
Em três passagens pelo Parque São Jorge (1994 a 1997, 1998 a 2001 e 2006), somou oito títulos: quatro Paulistas (1995, 1997, 1999 e 2001), uma Copa do Brasil (1995), dois Campeonatos Brasileiros (1998 e 1999) e um Mundial de Clubes da FIFA (2000).
Marcelinho Carioca fez sua última partida com a camisa do Corinthians em 2010, no Pacaembu, contra o Huracán-ARG, em um amistoso que marcou sua despedida.
No fim de 2020, foi homenageado pelo Corinthians com um busto de bronze nos jardins do Parque São Jorge. Além de Marcelinho, os outros ídolos considerados eternos na história do Corinthians, estão na galeria de bustos: Neco, Cláudio, Baltazar, Luizinho, Sócrates, Rivelino, Teleco, Ronaldo Giovanelli, Wlamir Marques e Zé Maria.
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