O meio-campista Giuliano deu a assistência para o gol de Yuri Alberto no último domingo, no empate por 1 x 1 com o São Paulo, e voltou a participar diretamente de um gol do Corinthians após quase três meses. O jogador, que vinha sofrendo algumas críticas de parte da Fiel, comemorou o passe para o centroavante, e admitiu uma oscilação nesta temporada.
“Estou muito feliz de estar sendo útil, de estar ajudando a equipe da maneira como eu posso. Hoje, iniciei o jogo, fiz uma jogada bonita que saiu a assistência do gol do Yuri. Claro que, na temporada, você sempre oscila, tem altos e baixos. Futebol é como a vida, você não pode estar bem o tempo todo. Então, o mais importante é saber dessas estações que a gente passa no futebol e não desistir”, declarou Giuliano, na zona mista do Morumbi – assista à entrevista abaixo.
Giuliano também aprovou sua atuação no Majestoso. O meio-campista foi titular na vaga de Renato Augusto, poupado para evitar algum problema físico para o jogo de quinta-feira, contra o Fluminense, e participou bastante dos lances ofensivos do Corinthians. O camisa 11 afirmou que deu o seu melhor no clássico.
“O vencedor é aquele que não desiste. Perseverei todo esse tempo, sei que tive um momento conturbado, não tão bem tecnicamente, mas hoje me encontro feliz, acho que tive boa participação no jogo (contra o São Paulo), dei o meu máximo, fiz o meu melhor, pude contribuir. Com essa cabeça, a gente se prepara para o restante da temporada. Espero poder ajudar ainda mais para os próximos jogos que virão”, complementou.
Por fim, Giuliano fez forte desabafo ao ser questionado sobre o motivo da queda de seu desempenho em 2022, ano em que vem passando boa parte dos jogos no banco de reservas. O meio-campista afirmou que nunca deixou de se esforçar e disse que tem total noção de sua responsabilidade em um clube da grandeza do Corinthians, mas acredita que não tem como ter boas atuações em todas as partidas.
“Na minha visão, é simples de avaliar (a queda de desempenho em 2022). A sequência de jogos que eu tive no ano passado não é a sequência que tive nesse (ano). Você vai perdendo ritmo, não joga todos os jogos, não joga os 90 minutos, o ritmo vai caindo. E quando você não tem uma semana de trabalho, tem dois, três dias, você não consegue treinar, também.”
“E sem falar que o futebol é isso, faz parte, há momentos em que as coisas dão tudo certo e, em outros momentos, você faz de tudo, a bola bate na canela e não acontece. É como a vida, nem tudo vai dar certo o tempo todo, mas tem que continuar perseverando, continuar acreditando no seu potencial, no seu trabalho, que é o que eu faço. Não deixei de treinar nenhum dia, não deixei de me esforçar nenhum dia.“
“Lutei contra a má fase e com outras coisas que estavam dando errado, e agora me sinto bem, acho que tenho muitas condições de ajudar. Sei que o torcedor acredita no meu futebol, que eles me cobram e com razão. Estou vestindo uma camisa que representa muita gente, uma camisa muito grande, sei da minha responsabilidade.”
“O torcedor pode cobrar, mas sei que eles vão me apoiar e vão entender que, quando entro em campo, deixo meu máximo, meu melhor, me esforço. Às vezes, quando acontece, perfeito. Quando não acontece, também está tudo bem, faz parte do jogo. A gente não consegue estar bem o tempo todo“, concluiu Giuliano.
Assista à entrevista de Giuliano:
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