A Fifa manteve o Mundial de Clubes no formato atual para 2023, que conta com sete participantes, sendo um de cada continente, além do representante do país-sede. Para o ano que vem, a entidade prevê gastos de até 20 milhões de dólares (cerca de R$ 100 milhões) com a competição, de acordo com o jornalista Marcel Rizzo, do “UOL”.
O valor está em um documento aprovado na última quinta-feira (24) pelo Conselho da Fifa, o que garante pelo menos mais duas edições com o formato atual. O calendário deste ano está apertado por conta da Copa do Mundo no Catar, que será entre novembro e dezembro, o que deve fazer com que o Mundial de 2022 seja realizado no início de 2023. Já a edição de 2023 pode acontecer em dezembro do ano que vem.
Para 2024, a entidade já poderia realizar o Mundial com 24 clubes, sendo até oito europeus e seis sul-americanos. A ideia era que esse novo formato ocorresse entre julho e junho ano passado, na China, mas a pandemia de Covid-19 frustrou os planos da Fifa. Neste novo modelo, a realização do certame seria a cada quatro anos.
Agora, para o “Super Mundial” sair do papel, dependerá de como o calendário do futebol masculino ficará a partir de 2025. A Fifa ainda pretende realizar a Copa do Mundo de seleções a cada dois anos, e não de quatro em quatro como ocorre atualmente. Se isso se concretizar, o Mundial de 24 clubes não teria espaço no calendário, e seria mais viável manter a competição anual com sete times.
O Mundial de Clubes teve sua primeira edição realizada em 2000, no Brasil, e teve o Corinthians como campeão nos pênaltis sobre o Vasco. O torneio não foi realizado entre 2001 e 2004, e retornou ao calendário em 2005. Em 2012, o Timão voltou a ficar com o título, quando bateu o Chelsea em Yokohama, no Japão, sendo a última equipe não-europeia a conquistar o troféu.
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