Autor de 35 gols em 69 jogos pelo Alvinegro, Ronaldo terá que cumprir diversas exigências estatuárias para assumir a presidência do Corinthians
A parceria entre Ronaldo Fenômeno e o Sport Club Corinthians Paulista, iniciada em dezembro de 2008, tem sucesso inquestionável dentro e fora das quatro linhas até hoje. Com dois títulos conquistados (Paulista e Copa do Brasil em 2009), construção do CT Dr. Joaquim Grava e grande exposição mundial, o craque é lembrado até hoje como um divisor de águas na história do Timão.
Dentro de campo, Ronaldo foi peça decisiva na equipe corinthiana que faturou o Paulistão de 2009 de forma invicta, deixando sua marca contra os três principais rivais do Timão (Palmeiras, São Paulo e Santos), e a Copa do Brasil, com gols decisivos, como nas oitavas da competição, contra o Athletico Paranaense e na final, contra o Internacional.
Fora de campo, além de expor a marca do Corinthians mundo afora e atrair patrocinadores, como em 2009 e 2010, Ronaldo foi importante na modernização do CT do Parque Ecológico, atual CT Dr. Joaquim Grava, referência de estrutura para clubes do Brasil e da América Latina.
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Dez anos após o retorno do Fenômeno ao Brasil para atuar no Timão, após evento de lançamento do atual uniforme do Corinthians, alusivo à época em que o craque jogou pelo clube, Ronaldo declarou que pretende tornar essa relação com o Time do Povo ainda mais intensa e importante, tornando-se presidente da equipe a qual virou torcedor fanático, marcando presença, inclusive, em diversas partidas do time na Arena Corinthians.
Porém, para tornar-se mandatário do Timão, Ronaldo teria que atender diversas exigências estatuárias e só poderia assumir o cargo máximo da diretoria do Alvinegro daqui 13 anos, ou seja, em 2032.
Primeiramente, o Fenômeno teria que abrir mão de comandar o Valladolid (ESP), clube o qual o ex-atleta é dono de 51% e presidente do mesmo. Além disso, o ex-atacante precisaria tornar-se sócio do Timão, como prevê o estatuto do clube.
Para concorrer ao mandato máximo do Corinthians, Ronaldo precisaria ser sócio do clube por, pelo menos, cinco anos. Ainda seria preciso ao menos dois mandatos como conselheiro do Timão.
Portanto, o Fenômeno só poderia concorrer à presidência do Corinthians em 2032, daqui 13 anos, quando completaria seus dois mandatos como conselheiro, com duração de três anos cada.
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Gabriel Salvati para a Redação Central do Timão
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