- Por Tatiane Vidal / Redação da Central do Timão
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) puniu o lateral-direito Fagner com dois jogos de suspensão pela expulsão no jogo contra o Juventude, válido pela última rodada do Campeonato Brasileiro 2021.
O jogador foi enquadrado no artigo 254-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que prevê suspensão de quatro a 12 jogos por “praticar agressão física durante a partida, prova ou equivalente“.
A procuradoria do STJD e os advogados do Corinthians devem recorrer da decisão. Procuradoria tentando aumentar o número de jogos da punição e o Alvinegro tentando diminuir para um jogo ou até mesmo obter a absolvição. Ainda não há data para os recursos serem julgados.
Vale ressaltar que a suspensão será aplicada apenas em competições organizadas pela CBF, ou seja, Brasileirão e Copa do Brasil. Portanto, Fagner está liberado para estreia do Paulistão, nesta terça-feira (25), contra a Ferroviária.
No duelo em questão, que ocorreu em 9 de dezembro, o defensor foi expulso aos 45 minutos do segundo tempo após acertar um chute no atacante Capixaba, da equipe gaúcha. O árbitro Rodolpho Toski Marques registrou o lance na súmula do confronto, e relatou que o camisa 23 do Timão não quis deixar o campo após receber o cartão vermelho.
Fagner participou de forma virtual do julgamento e prestou depoimento pessoal, negando ter havido intenção de atingir o adversário.
“Naquele momento a bola ainda estava em disputa, então eu tentei acertar a bola e num milésimo de segundo ele (Capixaba) desvia a bola com o joelho e eu acabo acertando próximo à barriga dele. Fui única e exclusivamente visando a bola. Acabei errando o cálculo e o acertei”, afirmou Fagner.
O clube de Caxias do Sul ainda foi multado em R$ 5 mil por retardar o reinício da partida esvaziando as bolas.
“Sobre as bolas, o relatório do delegado diz que não foi possível identificar quem murchou essas bolas, mas é provável sim que tenha sido alguém do Juventude, mas o castigo veio logo em seguida, pois o árbitro deu um acréscimo ainda maior. É um ato que deve ser proibido, penalizado, mas peço que os senhores entendam o contexto de estar jogando contra uma grande equipe como o Corinthians e brigando para permanecer na Série A”, observou o advogado do Juventude.
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