Formado nas categorias de base do Corinthians em 2006, o lateral-direito Fagner deixou o clube em 2007 rumo ao futebol holandês após receber poucas oportunidades na equipe profissional. Sete anos depois, o jogador retornou ao clube onde está desde então e vem se tornando cada vez mais ídolo.
Em entrevista ao canal “Fifatilo”, na plataforma Twitch, na última segunda-feira (31), o defensor de 33 anos disse que, desde que saiu do Timão, em 2007, “sempre quis voltar” para terminar a história que tinha começado.
“Na verdade, quando eu saio do Corinthians em 2007, eu sempre quis voltar um dia para eu poder terminar a história que eu tinha começado lá atrás. Logo que acaba meu contrato de empréstimo com o Vasco, em 2013, eu fiquei esperando para ver o que meu empresário iria falar que tinha de proposta”, disse o atleta.
O veterano também deu detalhes de quando soube de seu empresário, Carlos Leite, em dezembro de 2013, que retornaria ao Corinthians no ano seguinte.
“Ele (empresário) sempre me ligou quando tinha alguma coisa concreta. Nas minhas férias de dezembro de 2013, eu fiquei na minha casa esperando ele me ligar para falar ‘vai acontecer isso’. No final de 2013, quase começo de janeiro (de 2014), ele me ligou e disse ‘você vai ir para o Corinthians’. Eu falei ‘legal, ótimo’.”
Por fim, o lateral explicou o motivo de ter optado por utilizar a camisa 35 em seu regresso ao Parque São Jorge, número que usou em sua primeira passagem. Para Fagner, isso foi um jeito de dar continuidade à sua história no clube, que foi interrompida em 2007.
“Quando eu chego no Corinthians em 2014 eu uso a camisa 35, que é a que eu tinha iniciado lá atrás, em 2007. Eu queria dar continuidade naquela história do menino formado na base do Corinthians. Quando eu renovo e fico em definitivo, em 2015, eu pego a (camisa) 23 que é a que eu sempre gostei”, concluiu.
Em tempo: no último domingo (30), contra o Santo André, Fagner atingiu a marca de 100 jogos pelo Corinthians no Paulistão. O lateral-direito também ultrapassou Ralf na lista dos atletas que mais defenderam o clube em todas as competições, e está a poucas partidas de superar dois ídolos alvinegros dos anos 1950.
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