Na última quarta-feira (07) o jornal britânico “The Guardian” publicou uma notícia com relação a Wilfried Zaha e Crystal Palace, na matéria dizia que o clube só aceitaria negociar o atacante por um valor igual ou superior a 100 milhões de euros, o equivalente a 439 milhões de reais, preço totalmente compreensível desde que o jogador jogue bola para valer tudo isso.
O ponto que eu quero chegar é: O preço que nossas joias são vendidas. Em Janeiro de 2016, tivemos a venda do Malcom para o Bordeaux por apenas R$22 milhões (em setembro do mesmo ano o clube francês pagou mais R$16 milhões). Em 2017 foi a vez de Guilherme Arana, o lateral foi vendido por R$ 39 milhões para o Sevilla porém o Corinthians ficou com apenas R$ 20 milhões, o clube detinha apenas 40% dos direitos econômicos do jogador. Por último, o volante Maycon que saiu para o Shaktar Donetsk por apenas R$ 27,6 milhões.
Todos que acompanhamos o Timão sabemos como esses jogadores eram tratados e do “fardo” que já carregavam, eles eram as novas promessas do Corinthians e, por nós, o jogador teria que ficar um tempo no clube e ser vendido por uma boa grana, porém isso nunca aconteceu. O clube perdeu muito dinheiro, no desespero, aceitaram qualquer quantia pelos atletas, jogadores hoje que vão ser negociados por muito mais do que foram comprados. Bordeaux vendeu Malcom ao Barcelona por R$ 167 milhões, lucrou mais de R$ 120 milhões e nós ficamos apenas imaginando esse dinheiro entrando no caixa do clube.
Em Março desse ano, o Corinthians tentou repatriar Guilherme Arana e o Sevilla pediu mais de R$35 milhões pelo lateral, o jogador estava “encostado” não estava jogando, ou seja, a diretoria alvinegra aceitou vender o jogador que era incontestavelmente importante por R$ 39 milhões, já o clube espanhol só aceitaria negociar por mais de R$ 35 milhões em um jogador que não estava nem sendo utilizado.
Enfim, devemos ser mais ingleses, espanhóis e franceses nesse sentido, nossas jóias não podem ser vendidas por um pastel e um caldo de cana, eles valem mais do que isso, eles foram e são vitoriosos, são promessas e, com toda certeza, são estrelas. Valorizem nossas peças e façam boas negociações, já!
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Sempre tem aquele papinho de “O jogador quer sair”.
É complicado.
Empresários sanguessugas, jogador forçando saída, clube endividado… São fatores que fazem o moleque sair cedo. O próximo a sair barato e ser vendido caro lá fora é o Pedrinho, escreva aí. Grande abraço.
E hoje li por aí que Arana vai ser vendido de novo.
Ia ajudar nas finanças do clube. Poderíamos ser um clube com um patamar diferente se tivéssemos histórico de valorização. Corinthians venceu Malcom, Rodriguinho e outros 2 titulares por valores menores que 2 reservas do SPFC. Absurdo.