Na tarde desta quinta-feira (25), a lateral-direita Paulinha, ex-Corinthians, que atualmente defende as cores do SC Braga, equipe de Portugal, concedeu uma entrevista no Instagram da Central do Timão.
Aos 33 anos, a atleta, que coleciona inúmeros títulos na carreira, falou sobre inúmeros assuntos. Entre eles, Paulinha falou com muito carinho e de forma bem-humorada sobre seu relacionamento com o treinador Arthur Elias e a comissão técnica.
“Arthur é uma pessoa muito bacana, ele sabe conversar como treinador, e também sabe conversar como amigo. É uma pessoa que te entende, que você pode puxar ele para conversar. Já chamei várias vezes o Arthur de canto para conversar e ele entende. É um cara que eu tiro o chapéu, eu tenho respeito muito grande por ele, foram muitos anos juntos. Ele e a comissão técnica inteira, tem o Rodrigo que está há muito tempo, tem o Edson, preparador de goleiras, Marcelo, preparador físico, que a gente fala que ‘ele fora de campo é outra pessoa’, dentro de campo ele cobra muito, e fora dele é muito parceiro.”, disse Paulinha.
“Perguntam porque dá tão certo, é porque eles (comissão técnica) são incríveis, são profissionais incríveis. A gente consegue trabalhar de forma profissional e ser amigo, as vezes tem coisas que não dá certo, mas a gente senta e resolve. Com as meninas é uma família, algumas saem, algumas entram, mas o elenco é o mesmo, a energia é a mesma, por isso que ganha, por isso que chega”, ponderou a lateral.
Além disso, a atleta que hoje é comandada pelo treinador João Marques, também falou sobre as alterações táticas que o Arthur Elias faz em campo, mudando jogadoras de posições e elogiou o trabalho da diretora do feminino, Cris Gambaré.
“Eu adoro jogar de ponta, jogava assim com Arthur, joguei assim na final do Campeonato Paulista contra o São Paulo (2019). Ele gostava muito de fazer essa troca, entre eu e a Kati e nos revezávamos. Isso, ele também faz com Yasmim e Tamires, que é bacana para um time versátil como o Corinthians… Se tiver que jogar na zaga, eu vou, inclusive eu já joguei de zagueira com Arthur, a gente fala que ele é muito louco quanto a isso. O rei faz essas coisas, e dá certo, isso que é bom. Por isso a gente confiava nele, porque sabíamos que ele faria umas loucurinhas e daria certo“, brincou jogadora.
“O Respeita as Minas foi um movimento muito bacana, é claro que vai ganhando o respeito aos poucos, infelizmente o futebol feminino vive de resultados. E com certeza, foi um trabalho muito bem feito da diretora Cris Gambaré, todo staff por trás, pessoas muito profissionais. Claro que tem coisas que não batem, que não é da forma que gostaríamos que fosse, mas dentro do clube tem muito respeito”, concluiu Paulinha.
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