Ex-treinador e agora coordenador da base, Osmar Loss fala sobre sua passagem como treinador no Corinthians
O técnico Osmar Loss trabalhou durante anos nas categorias de base do Corinthians. Em 2018, após a saída de Fábio Carille, o profissional assumiu a equipe principal do time. Porém, após uma sequência de resultados ruins, o treinador foi demitido. Deixando o Timão, passou por outras agremiações do Brasil, como Vitória e Guarani. De volta à base do Corinthians, como coordenador, Loss falou um pouco sobre sua experiência no comando do elenco profissional.
“Eu me sentia, sim, preparado. Se eu não me sentisse naquele momento, eu talvez tivesse dito aos dirigentes que era melhor esperarmos mais um pouco ou o Corinthians colocar outro treinador na equipe principal. Eram 24 anos de carreira, já tinha tido oportunidade de trabalhar no Internacional em jogos grandiosos.”, disse Loss em entrevista ao Expediente Fox, da Fox Sports.
Osmar salientou que a equipe passava por um momento de transição em 2018, perdendo jogadores importantes para a equipe. Porém, segundo ele, não tem muito o que escolher quando a oportunidade surge.
“A gente não tem a condição de escolher as circunstâncias para que essa oportunidade apareça. E eu naquele momento, achava que era o momento adequado, sabia das dificuldades que ia enfrentar. Acho que nenhum treinador pode dizer que está 100% preparado para nenhuma situação.”, disse Loss.
O ex-técnico do Timão também comentou as críticas de Tiago Nunes ao CIFUT do Corinthians. Tudo isso porque Osmar também já falou da necessidade de convergir o trabalho do centro ao trabalho de cada treinador. Segundo ele, é preciso adaptar o processo às preferências de cada comandante. Porém, o profissional elogiou a estrutura do departamento corinthiano.
“O Corinthians está no mais alto nível. Não vejo outro clube no Brasil que tenha o que tem no CIFUT do Corinthians.”, Osmar ainda completou que é preciso “fazer a mesma gestão do sub-17, do sub-20, do sub-23 exatamente igual fazemos no profissional.“
Osmar Loss ainda comentou brevemente as dificuldades enfrentadas pelos treinadores durante o COVID-19. Segundo ele:
“O impacto sobre a parte física é uma coisa que nós nunca vivemos, porque nunca tivemos uma parada tão grande. Nem as férias foram tão longas como o que estão vivendo. De todo modo, o impacto vai ser difícil de minimizá-lo por completo.”, disse na entrevista.
Por: Gabriel Gonçalves / Redação da Central
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