Em 14 de setembro de 1978, o ídolo Biro-Biro estreava pelo Corinthians na vitória por 2×1 sobre o Paulista de Jundiaí pelo Campeonato Paulista.
O Corinthians entrou em campo com: Jairo; Luís Cláudio, Amaral, Zé Eduardo e Wladimir; Wagner, Biro-Biro, Sócrates; Vaguinho, Rui Rei e Romeu. Técnico José Teixeira.
Era o início da longa e bem sucedida história de Biro-Biro com o Corinthians. O jogador foi marcante para o clube, não só dentro, mas também fora de campo.
Rapidamente se tornou ídolo da Fiel Torcida. Parte importante da história do clube, Biro-Biro é o quinto jogador que mais vestiu o manto alvinegro. Jogava em um time que tinha Sócrates, Casagrande, Wladimir e outros nomes importantes no movimento “Democracia Corinthiana”.
Relegado ao “esquecimento” por parte da imprensa da época, que só falava de Sócrates e Casagrande, Biro-Biro, juntamente com Zenon, eram, na verdade, o motor do time, ditavam o ritmo e apareciam nos momentos mais importantes.
Pernambucano, Biro-Biro começou a carreira no Sport Recife e se transferiu para o Corinthians em 1978. Na época, o presidente Vicente Matheus, famoso pelas pérolas que soltava nas entrevistas, o anunciou como “Lero-Lero”, o que provocou enorme zoação.
Dentro de campo, Biro-Biro nunca brincou em serviço e jogando um futebol muito sério, jogador importante na marcação e muito disciplinado taticamente, conquistou fácil o coração da Fiel, se tornando ídolo.
Fez 75 gols em 590 partidas pelo Corinthians e é o volante que mais marcou gols pelo time. Durante sua passagem de 10 anos pelo clube, venceu o Campeonato Paulista em quatro ocasiões: 1979, depois por dois anos consecutivos em 1982, 1983 e em 1988, sua última temporada atuando pelo Corinthians.
Biro-Biro costuma dizer que o Corinthians foi tudo em sua vida, e que sua ligação com o Corinthians é eterna, talvez por sua enorme identificação com a torcida e com o clube.
2019 @ Central do Timão - Todos os direitos reservados