Aposta do Corinthians no início da temporada, Cauê disputou 14 jogos no time profissional – sete como titular – e marcou dois gols ainda sob o comando de Vagner Mancini. Porém, o jovem voltou para o sub-20 e não sabe se irá continuar no clube. O jogador pertence ao Novorizontino e possui contrato de empréstimo até março de 2022.
A diretoria alvinegra ainda não decidiu se vai pagar ou não a compra definitiva do atacante, que irá completar 19 anos no próximo dia 16. Cauê trocou de empresários recentemente. Ele trabalhava com a Elenko Sports e agora tem a carreira gerida por Giuliano Bertolucci. Os dois escritórios têm bom trânsito dentro do Timão.
É bom ressaltar que o Corinthians tem 40% dos direitos econômicos do atacante, adquiridos por cerca de R$ 2 milhões. Entretanto, isso não garante a permanência dele, já que também é necessário adquirir os direitos federativos, que pertencem ao time do interior paulista até o fim de 2023. O Tigre detém 50% dos direitos econômicos, enquanto os 10% restantes pertencem a “terceiros”.
Gerente geral das categorias de base do Corinthians, Carlos Brazil admitiu que a ideia é contratar Cauê em definitivo, mas ponderou que ainda há tempo para cuidar disso e não detalhou o preço a ser pago por ele.
“Vamos esperar. É até março o empréstimo dele, tem um valor fixado (pelos direitos restantes). O Corinthians pagou até um pedaço, tem um percentual garantido por isso. A ideia é realmente trazer ele em definitivo, mas tem tempo. É a mesma situação do Giovane. A diferença é que o Cauê já esteve na equipe principal, até em alguns jogos andou entrando”, disse o dirigente.
“No empréstimo é normal você esperar acabar o contrato para poder adquirir o jogador em definitivo. Não é uma preocupação para agora, mas para março do ano que vem. Tem Copa São Paulo, vamos ver o desempenho dele. Acho que eles (dirigentes do futebol profissional) vão analisar também essa questão e depois aproximar ele um pouco mais da equipe principal para ver se vale o investimento ou não.”
Apesar do jogador integrar a equipe de juniores, a situação será resolvida pela diretoria de futebol profissional. Ele nunca mais foi chamado para completar treinos do time profissional, diferentemente de nomes como o atacante Giovani, o lateral-esquerdo Reginaldo e o zagueiro Lucas Belezi, e só disputou uma partida desde a chegada de Sylvinho – somente nove minutos contra o Bahia, em Salvador, há mais de quatro meses.
A indefinição sobre seu futuro deixa Cauê apreensivo e com medo de ser cortado da Copa São Paulo, que será disputada em janeiro de 2022. Tal condição, porém, foi negada por membros da diretoria do clube. De acordo com o “Globo Esporte”, o jovem está na lista prévia de inscritos no campeonato de juniores, que será enviada à Federação Paulista de Futebol daqui a cerca de um mês.
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