Em meio à pandemia, Paulinho e Renato Augusto não conseguem voltar para China

• Por Jadiel Saraiva / Redação da Central do Timão

Com a crescente de casos de infectados pela COVID-19 no Brasil, as autoridades chinesas não autorizaram o retorno dos ex-jogadores corinthianos Paulinho e Renato Augusto, que continuam, assim, em solo brasileiro aguardando uma solução para o caso.

Enquanto isso, os atletas buscam formas alternativas de manter um mínimo de condicionamento físico. Ambos fizeram muito sucesso atuando pelo Timão, sendo que por muitas vezes vestiram a camisa da Seleção Brasileira.

“Estou desde o início de janeiro tentando e não consigo ir. Cheguei abrir a possibilidade de ir sozinho, deixando minha família, e nem assim foi possível. É uma situação chata, mas sei que não é só comigo. Faço o que está ao meu alcance, que é trabalhar diariamente para manter minha forma e assim ganhar tempo quando puder me apresentar. Ainda não temos um calendário definitivo e nem tem como ter.” declarou Paulinho ao GE.

Na temporada de 2020, os atletas continuaram tendo boas atuações no futebol chinês. Paulinho, com faro de gol cada vez maior, segue fazendo história com a camisa do Guangzhou Evergrande. Já Renato Augusto, continua como uma grande referência técnica do time Beijin Gouan. 

Rentato augusto tem seu contrato na parte final, com vínculo enserrando-se no fim deste ano, enquanto Paulinho tem contrato com o Guangzhou Evergrande até o fim de 2023.

No início de 2020, os dois atletas enfrentaram também uma grande dificuldade para retornar para a China, fato que gerou especulação quanto a um possível interesse do Corinthians em tentar um empréstimo de ambos, fato depois desmentido pela diretoria alvinegra.

Paulinho, inclusive, chegou a utilizar o CT Joaquim Grava para fazer treinamentos físicos visando manter seu condicionamento. Muitos Fiéis até pediram a contratação dos atletas por meio de postagens em redes sociais.

À época, Duílio Monteiro Alves, então Diretor de Futebol do Corinthians, declarou: “Hoje, acho praticamente impossível, por existir outras competições e eles estarem jogando. Salário que eles ganham, valores muito altos. Não teria viabilidade a não ser que o campeonato fosse paralisado durante todo o ano.”

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