Em coletiva, Ramón Díaz analisa empate do Corinthians e diz que confia em ida à final da Sul-Americana

  • Por Daniel Keppler / Redação da Central do Timão

Na noite desta quinta-feira, 24, o Corinthians recebeu o Racing-ARG na Neo Química Arena, em duelo válido pelo jogo de ida da semifinal da Copa Sul-Americana. Em partida onde a equipe jogou melhor no primeiro tempo e não soube se impor no segundo, o Corinthians acabou apenas empatando por 2 x 2 em Itaquera, com os gols alvinegros marcados por Yuri Alberto.

Após o jogo, o técnico Ramón Díaz atendeu a imprensa em entrevista coletiva. Ele analisou o resultado da partida, projetou o jogo de volta do confronto na Argentina, explicou suas alterações e também falou sobre outros assuntos, como a alta quantidade de gols sofridos pelo Alvinegro recentemente. Confira a seguir algumas das respostas do treinador:

Entrada de Romero

“Estávamos um a um e íamos empatar, e eu sou um treinador que tem a caraterística de poder atacar e correr riscos. É preciso compreender isso. Vou fazê-lo aqui, vou fazê-lo amanhã, depois de amanhã, toda a minha vida. Então eu não sei qual é a sua dúvida, a sua e provavelmente a de mais alguém, mas o Corinthians tem um técnico com caraterísticas ofensivas e eu corro os riscos, eu os assumo e se houver.”

Expectativa para o jogo de volta

“Eu não pensei que vocês todos pensassem que essa fase ia ser definida hoje, o futebol internacional é diferente, as táticas são diferentes, a agressividade é diferente, os árbitros não são brasileiros. Faltam 90 minutos para jogar e está tudo em aberto, o Corinthians não está eliminado. Temos que ir a Buenos Aires e jogar em qualquer estádio, porque se queremos jogar a final temos que primeiro tentar ir lá e, apesar de jogarmos fora, o Corinthians a tem uma equipe que tem a possibilidade de poder passar.”

Análise do resultado

“A gente tinha uma caraterística de uma equipe que joga atacando e foi difícil por causa da chuva, mas eu fico feliz pela equipe em primeiro lugar porque a gente não perdeu, estamos a 90 minutos do apito final, mesmo tendo que jogar fora de casa, custe o que custar, mas para passar a gente tem que competir e o Corinthians está competindo, então eu fico muito feliz com isso.”

Alta nos gols sofridos

“Por causa dos riscos que corremos. Porque também me parece que no Brasileirão e também na Copa eles são a equipe que marca mais gols. Se temos que corrigir defensivamente, claro que temos sempre que corrigir, mas tirando o Flamengo, marcamos muito (gols). Estou muito feliz pelo Yuri, porque todos vocês, todos os torcedores, todos o criticavam, tal como o Romero, e são eles que nos estão a dar a possibilidade de jogar e chegar a uma final. Ainda faltam 90 minutos de jogo.”

Próximos jogos

“Daqui a quatro dias jogamos novamente com o Cuiabá, um jogo importante, e na semana que vem temos que disputar novamente. O calendário é assim, ele é respeitado, a gente sabia que ia ser jogado assim, por isso que a gente procura treinar, treinar bem. Temos de treinar todo o grupo para que esteja em condições de competir.”

Importância do aspecto mental

“É fundamental para poder competir, tanto a nível nacional como internacional, mas os jogos internacionais são completamente diferentes. Há muita luta, o jogador argentino vai lutar antes de receber a bola, aconteceu muito, mas para as duas equipes foi igual, para nós aconteceu a mesma coisa, tínhamos de ser cobrados e não fomos cobrados, mas é assim que se jogam os jogos internacionais.”

Mudará a equipe para enfrentar o Cuiabá?

“Penso que para o grupo poder competir temos de o fazer, há alturas em que temos de repetir e há alturas em que, como o Bidu, o lateral que estava com o Hugo antes, se lesionou e agora vai ter de jogar porque senão não há outro lateral. Por isso, não podemos improvisar e ele tem de jogar. É por isso que temos de gerir bem os nossos esforços. Agora também temos um jogo importante no Brasileirão e com certeza temos que colocar em campo uma equipe renovada, competitiva, para que possamos vencer e sair da zona de rebaixamento.”

Os gols do Racing

“Houve uma luta, foi uma falta e não foi marcada (no primeiro gol). No Brasil, certamente, teríamos chamado o VAR, eles teriam visto a jogada e tê-la-iam assinalado. Mas isto é a nível internacional, é uma competição diferente. Tentámos fazer com que a equipa reconhecesse as suas reações e eles reagiram. Estávamos a ganhar 2 x 1. O adversário também joga. O adversário parece-me que no segundo gol deles, não conseguimos cortar para o meio, nem com Garro, nem com Charles, e eles provocam, são jogadores profissionais.”

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