Mudanças no estatuto para aprovar o uso de cédulas de papel teriam que acontecer até maio, mas, em decorrência das medidas para conter a propagação do coronavírus, não existe a possibilidade de se fazer assembleia geral
Em decorrência das medidas de isolamento para contenção do coronavírus COVID-19, o Corinthians paralisou todas as suas atividades por tempo indeterminado. Desde as atividades do clube social, envolvendo todos os esportes, e também o futebol em todas as suas categorias. O Parque São Jorge, o CT Joaquim Grava e a Arena Corinthians estão fechados. O fato não prejudica somente os esportes, mas, também, a parte administrativa do clube.
Em ano de eleição, estavam em pauta algumas alterações no estatuto, como o fim do voto em urna eletrônica, artigos para adequar o clube ao Profut (Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro) e o fim de um trecho que pode possibilitar a reeleição do atual presidente, Andrés Sanchez. Projetava-se uma reunião para 25 de abril, para ter impacto direto no pleito presidencial de novembro.
O Clube já cogita não fazer as mudanças, pois, além da aprovação do Conselho, seria necessário o voto dos sócios, o que se dá por assembleia geral, e é impossível de ser feito no momento, devido aos riscos de infecção por coronavírus.
Na eleição, em novembro, os sócios do Corinthians vão escolher o presidente para os próximos três anos e também elegerão 200 conselheiros. Até o momento, apenas Augusto Melo e Paulo Garcia lançaram suas candidaturas.
Por Nágela Gaia/Redação da Central do Timão
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