Novo titular da equipe de Fábio Carille deverá estrear nesse domingo, ao lado da Fiel, na Casa do Povo, contra o CSA-AL
Um dos momentos mais aguardados pela Fiel aconteceu na manhã de hoje(12) no CT Dr. Joaquim Grava. Após expectativa por anúncio, Gil foi apresentado em coletiva e garantiu novamente que permanecerá no Timão após vínculo inicial de seis meses. Segundo o novo reforço corinthiano, trata-se de uma manobra contábil do Todo Poderoso.
– Os seis meses são pelo tempo restante na China, mas minha permanência está garantida no ano que vem. Fui procurado (por outros clubes). Depois que consegui a liberação, tinha dado a palavra ao presidente (Andrés Sanchez) de que voltaria para cá. Decidi voltar para o Corinthians. Falei que, voltando ao Brasil, eu voltaria ao Corinthians, porque me senti muito bem aqui na primeira passagem e sou grato ao clube – tranquilizou.
Aos 32 anos, o zagueiro treina com seus companheiros desde terça-feira. Nos últimos treinos, Gil foi escalado por Fábio Carille entre os onze iniciais ao lado de Manoel, na vaga de Henrique.
Durante a coletiva, Gil afirmou ter gratidão com o Corinthians e estar ciente da expectativa em torno de si, garantindo comprometimento com o clube.
– É bom sentir esse carinho, esse apoio. A primeira passagem foi muito boa, e espero continuar fazendo meu melhor trabalho. Tem que vestir a camisa com amor. Espero dar continuidade ao meu trabalho, ajudar bastante meus companheiros e me integrar o mais rápido possível. A responsabilidade é grande, mas estou preparado para isso – afirmou.
Veterano, o zagueiro de 32 anos costuma fazer exercícios por conta própria para manter a forma, o que rende elogios da comissão técnica e do elenco corinthiano.
– É gratificante sair de um lugar e ser reconhecido pelo trabalho. Esses três anos e meio me ajudaram bastante. Espero que todos os companheiros tenham essa mentalidade. Vi comprometimento de todos e tenho certeza de que todos vão se empenhar ao máximo – comentou o reforço.
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Futebol chinês
– Muito se fala sobre o futebol alternativo, como muitos dizem, mas vai de cada jogador. Na China, me preparei sempre, fazendo trabalho por fora, e isso me ajudou muito. Joguei todos os jogos esse ano. O mais importante agora é pegar entrosamento o mais rápido possível, mas conheço a maioria dos jogadores.
Atual momento da equipe
– O grupo é muito bom. Temos que continuar trabalhando. Os jogadores são trabalhadores. Temos Ralf, Cássio, Fagner, um grupo que sempre busca o melhor. Vou tentar me entrosar o mais rápido possível para, jogo a jogo, ir fazendo o melhor.
– Temos uma sequência de três jogos em casa. Temos que trabalhar forte para vencer os jogos. Temos uma sequência boa para ajustar algumas coisas e crescer no Brasileiro e na Sul-Americana.
Novo número e Seleção Brasileira
– A camisa 26 eu não sei o porquê, não. (Risos) Não tenho vaidade em relação a isso. Sobre Seleção, o primordial é o clube. Meu primeiro pensamento é no clube. Não sabemos o dia de amanhã. Espero, sim, voltar a vestir a camisa da Seleção, mas é o trabalho no clube que abre a porta na Seleção, como com o Cássio e o Fagner.
Motivação em sua volta
– A motivação foi a vontade de jogar novamente no Corinthians, se sentir em casa novamente. Construí uma história muito bonita na China, mas chegou a hora de sentir novamente prazer em jogar futebol. Foram três anos difíceis. Os jogadores do Corinthians ficaram mandando mensagens. Voltei para ser feliz novamente, voltei para casa, para uma torcida que me acolheu super bem.
Opção pela volta
– O mais importante é voltar a ser feliz. Tinha uma proposta de renovação por mais um ano, e falei pro presidente que se fosse pra não ser feliz, não valeria. Foi uma relação de muito respeito. A decisão estava tomada e nada ia me fazer voltar atrás.
Idolatria no clube e dupla com Manoel
– Sinceramente, não me vejo como ídolo no Corinthians. Pela história, pelos três anos lá atrás, foi importante. Voltei para reescrever um pouquinho dessa história. Espero que dê certo, com o Manoel ou com quem jogar.
Conversa com Henrique
– Chego para ajudar, não para atrapalhar. A gente fica um pouco surpreso (de já ser titular), mas somos um grupo. O Henrique tem uma história no futebol, o Manoel também, e quem o professor escolher vai se dar bem. Já falei com o Henrique, falo também com o Manoel, e não tem problema nenhum.
Por Redação Central do Timão