O Corinthians vendeu o meia Pedrinho ao Benfica, de Portugal, por 20 milhões de euros (R$ 105 milhões na cotação da época), sendo que tem direito a 70% do montante. Os outros 30% pertencem ao empresário do atleta, Will Dantas.
Conforme a Central do Timão noticiou nesta segunda-feira (20), segundo o jornal ‘A Bola’, de Portugal, o Benfica só entrará com o pagamento da primeira das quatro parcelas a partir de 1º de julho, que é quando o negócio se dá em termos formais.
Em entrevista ao Fox Sports Radio, Duílio Monteiro Alves, diretor de futebol do clube, revelou que o Corinthians utilizará parte do dinheiro para desafogar os prejuízos causados pela pandemia do coronavírus Covid-19, que suspendeu os campeonatos.
“Nós fizemos a venda do Pedrinho, já foi concretizada, para ele se apresentar (no Benfica) no meio do ano. Hoje já não sabemos como serão as questões de janela de transferências, data de abertura… O futebol também vive hoje um cenário desconhecido”.
O diretor de futebol do Timão informou, ainda, que conseguiu um acordo financeiro com um banco para antecipar o encaixe da venda de Pedrinho ao Benfica, e descreveu a forma como o processo irá decorrer.
“Mas existe sim isso (pedido de antecipação da parcela de pagamento pelo Pedrinho), é uma praxe de clubes quando você faz uma venda desse tamanho e, no momento que vivemos hoje, com alguns patrocinadores paralisando e adiando seus pagamentos, a TV Globo também com a última cota do Paulista, que não foi paga. A gente já começa a sentir os efeitos dessa paralisação, como todos os clubes e a economia do mundo todo. A gente trabalha em cima disso para termos fôlego nesses meses. Infelizmente não sabemos nem por quanto tempo.”
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Duílio revelou as bases do pagamento e assumiu que o Corinthians deve pedir antecipação ao Benfica.
“Pedrinho foi vendido ao Benfica em março por um 20 milhões de euros (R$ 105 milhões na cotação da época), em quatro parcelas, com a primeira delas em julho deste ano. Porém, a tendência é que o Corinthians antecipe uma parte do recebimento,” concluiu.
Por Nágela Gaia / Redação da Central do Timão
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