Na madrugada desta terça-feira (20), o presidente do Corinthians, Duílio Monteiro Alves esteve presente no programa “Arena SBT”.
Questionado sobre as contratações da gestão anterior, na qual fez parte como diretor de futebol, muitas das quais sua atual gestão está dispensando, Duílio disse que é necessário tempo no futebol e citou exemplos de jogadores que demoraram para dar certo no Corinthians.
O presidente também relembrou o caso de Gustavo Silva, que foi contestado mas está dando a volta por cima, e afirmou ainda acreditar na recuperação de Luan.
“Sem dúvida nenhuma a contratação boa é a que dá certo, mas a gente precisa de tempo no futebol, isso eu coloco sempre. A gente tem muitos exemplos do próprio Corinthians de jogadores que chegaram, não foram utilizados durante um, dois anos e passaram a jogar no terceiro ano. Dou aqui o exemplo do Felipe zagueiro, treinava praticamente separado, nem no time um, no time dois, e depois de dois anos estreou, fez um gol contra, no outro jogo fez dois gols contras, e hoje é um grande zagueiro. Ajudou muito o Corinthians depois em títulos e hoje é um grande zagueiro” relembrou Duílio.
“A gente pode colocar o Romero, que é um grande ídolo da torcida, ficou no Corinthians treinando praticamente separado por dois anos. O Rodriguinho, também um grande ídolo que conquistou muitos títulos pelo Corinthians, em quatro anos de contrato, nos três primeiros ele ficou emprestado, e depois ele brilhou no Corinthians. Então o futebol tem muito disso, né? A gente tem aí o Gustavo Silva, que há um ano foi criticado e agora está mostrando muita evolução, adaptação”.
“A gente não pode esquecer do Luan, que hoje é muito criticado e eu confio e acredito muito no futebol dele. Mas a gente tem que pensar que o jogador também é um ser humano, ele também tem uma adaptação, ele chega em uma cidade diferente, ele tem os filhos, ele tem toda uma estrutura que ele tem que se adaptar, então não é só chegar, não são todos que chegam, se adaptam rapidamente e saem jogando. Então a gente tem que ter paciência nisso. E isso o tempo já nos mostrou, a experiência nos mostra que não é porque o jogador não joga bem em um, dois, três meses, que ele não possa depois entregar o que a gente espera”.
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