Após o término do clássico entre Santos e Corinthians, realizado na Vila Belmiro, torcedores do Santos protagonizaram cenas de violência ao arremessarem bombas e objetos no gramado. O árbitro Leandro Pedro Vuaden decidiu encerrar a partida antes do tempo regulamentar devido aos protestos, deixando o placar em 2 a 0 para o Corinthians. Esses incidentes geraram preocupação e reações por parte dos dirigentes e envolvidos no confronto.
O presidente do Corinthians, Duílio Monteiro Alves, se manifestou sobre o ocorrido, expressando sua preocupação com a segurança dos jogadores e destacando experiências negativas anteriores.
“Tivemos experiências aqui nos últimos anos, nada boas. Aquela do Cássio acabou sendo mais grave do que esta, pois não esperávamos. E hoje a gente já imaginava que isso poderia acontecer.” disse o presidente.
Duílio também pediu que as autoridades competentes tomem providências para evitar uma tragédia: “Que as providências sejam tomadas pelo STF e STJD para que não vejamos uma tragédia, isso está passando muito perto. O Cássio fez o certo ao sair, o Vuadem também acho que encerrou o jogo muito bem.”
Agora, sobre os protestos da torcida do Corinthians que fizeram com que o elenco não pudesse descer do ônibus e voltasse para São Paulo: “Em relação a ontem, a polícia estava presente, foi falado que tínhamos condições de descer. Mas não vou polemizar, nos trouxeram muito bem hoje, voltaremos com eles. Porém, as imagens são claras, ali não era uma manifestação saudável de acordo com o que foi dito. O Corinthians precisa zelar por seus atletas e sua torcida. A gente lamenta e espera que isso não ocorra mais. Está na hora!”
O presidente ressaltou que a relação do Corinthians com as torcidas organizadas sempre foi pautada pela busca da paz e do diálogo: “A relação que temos com eles (organizadas) sempre foi a favor da paz, do diálogo. Eu sempre fui a favor da conversa quando houvesse paz. Não só no Corinthians, mas em todos os lugares. Se não houver direito a diálogo, não faz sentido. Nós sabemos da importância da Fiel, o Corinthians existe por causa da sua torcida, é nosso maior patrimônio. Nós respeitamos muito e também não queremos generalizar.”
Apesar dos incidentes ocorridos, Duílio reforçou o compromisso do Corinthians em trabalhar arduamente para o sucesso do clube: “Não estamos com medo de nada e nem de ninguém. Estamos aqui para trabalhar, fazer o melhor para o clube e trazer alegria para a torcida.”
O presidente vem demonstrando preocupação com a segurança dos jogadores já desde o ano passado, quando iniciou a campanha #FutebolSemÓdio. Através dessa iniciativa, ele buscou conscientizar e combater a violência nos estádios de futebol, defendendo um ambiente de paz e respeito tanto para os atletas como para os torcedores.
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