Diretor de marketing do Corinthians fala sobre momento do clube

O diretor de marketing do Corinthians, Caio Campos, falou sobre o momento difícil para o futebol

Os dias de quarentena não têm sido muito fáceis para o corinthiano. Além da saudade natural de ver o Timão em campo, ainda é preciso conviver com a incerteza sobre o futuro. A parte financeira do clube deve sofrer severamente com o período sem jogos.

Arena Corinthians, 2020
Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

Nesse sentido, a TV Globo já cancelou o pagamento dos direitos de transmissão referentes ao mês de abril. Os portões fechados da Arena Corinthians também representam alguns milhões de prejuízo.

Para explicar melhor as projeções, o diretor de marketing do Corinthians, Caio Campos, conversou com a Rádio Globo. O dirigente citou que o clube viverá um verdadeiro ‘calvário’, que está só no começo.

Saída de patrocinadores

Em suas últimas entrevistas, o presidente Andrés Sanchez admitiu que o clube pode ficar sem a verba de alguns patrocinadores durante o período de paralisação. A expectativa é que cinco marcas não rompam o contrato definitivamente, mas deixem de pagar as cotas de patrocínio equivalentes a R$ 3,6 milhões por mês. Sobre o assunto, Caio disse:

“Os outros patrocinadores estão pagando, mas a gente tem que entender o momento como um todo. As conversas estão sendo individuais com os parceiros. A gente tem hoje, diretamente ligado ao futebol profissional, doze parceiros. Cada um de um segmento, de uma área. Uns estão sendo muito afetados, impactados com o momento. Isso reflete nos clubes, o Corinthians não é exceção.”, citou Campos à Rede Globo.

As dificuldades do momento

As projeções para diversos mercados é a mesma: crise. Tanto durante a quarentena quanto após a volta rotineira das atividades, o mundo deve passar por dificuldades. No futebol, clubes ao redor do mundo já começaram a se movimentar para reduzir os danos. Os valores dos passes de jogadores chegaram a cair pela metade. Sobre esse quadro, Campos disse que:

“É um momento complicado, onde a gente tem que repensar, reestruturar e ter bastante paciência para pode entender o que vai acontecer. Não só no nosso mercado da bola, mas em todos os segmentos de comércio e que estão passando dificuldades. A gente não é diferente.”, declarou o diretor, que seguiu falando sobre as dificuldades do clube.

“Como a gente lida com entretenimento e com esporte, nosso calvário ainda está só no começo, não temos expectativa para as coisas voltarem. Vamos ter que ser criativos e trabalhar rápido para que isso passe logo.”

Por: Gabriel Gonçalves / Redação Central do Timão

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