Destaque do Corinthians, Adson superou problema de crescimento na infância

• Por Caio Coelho / Redação da Central do Timão

O Atlético-GO é o adversário do Corinthians na nona rodada do Campeonato Brasileiro. Os times se enfrentam na noite deste sábado (04), em jogo que terá início às 20h30 (de Brasília), no Estádio Antônio Accioly, em Goiânia.

Um dos destaques da equipe corinthiana nos últimos jogos, Adson volta ao seu estado de origem para defender o Timão. O meia de 21 anos é natural de Aruanã, no interior de Goiás e que beira o Rio Araguaia, porém cresceu em Goiânia.

Aos 12 anos, Adson foi levado por um empresário francês para um período de 21 dias de testes no Real Madrid, da Espanha. Entretanto, o corpo franzino e a baixa estatura foram entraves para que ele seguisse no clube espanhol e levaram o atleta a iniciar um tratamento médico, na capital goiana, com o apoio de seus pais e do empresário Gil Pimentel.

O pai do atleta, Adílson Soares, relatou ao Globo Esporte sobre o problema de crescimento de Adson e como a vida da família mudou após a descoberta.

“Viemos da Espanha com uma carta de recomendações, dizia que as portas estariam abertas, mas que tínhamos que fazer um trabalho com ele. Adson tinha um retardo de crescimento e uma perna um pouquinho menorzinha que a outra, um “encurtozinho”, então teve que fazer tratamento. Nos mudamos para Goiânia, ele chegou a fazer testes no Cruzeiro e no Santos, mas todos diziam que ele precisava fazer trabalho de crescimento, era pequeno. Foi aí que paramos para fazer tudo isso”, contou o pai do jogador.

Adson passou a receber injeções diárias de GH, o hormônio do crescimento. Foram oito meses de tratamento, que surtiu efeito. De 2012 para 2013, o atleta do Corinthians tinha 1,32m e pesava menos de 40 quilos. Por isso, o meia também precisou fazer suplementação alimentar e trabalhos com um personal físico.

Hoje, Adson tem 1,71m e já marcou cinco gols com a camisa do Timão, dois deles de cabeça, motivo de muito orgulho para a família do jogador, que estará presente no estádio em Goiânia e poderá vê-lo atuar como profissional pela primeira vez.

“A gente até chora lembrando a dificuldade que foi para ele crescer. A gente dá pulos de alegria“, revelou o pai do atleta.

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