Dadá Maravilha, Beija-Flor, Peito de Aço. São alguns dos apelidos de Dario José dos Santos. Aos 74 anos, Dario foi um grande centroavante e uma das figuras mais folclóricas da história do esporte brasileiro.
Em suas contas, ele fez mais de 900 gols. Conquistou muitos títulos jogando por várias equipes. As principais delas o Atlético-MG onde marcou 172 gols em 190 jogos e o Sport Recife, onde atuou em 122 jogos e fez 95 gols.
Mas, segundo ele, faltou o Clube de coração da infância: o Corinthians.
“No Rio, eu sempre fui vascaíno. Em São Paulo, eu era corintiano, e era doido para jogar no Corinthians. Me espelhei muito no Baltazar, que fazia muitos gols de cabeça, mas não joguei pelo time. Então, de raiva, metia gol no Corinthians”, disse em entrevista ao programa, “Aqui com Benja”, da Fox Sports na madrugada desta sexta para sábado (28).
Não é a primeira vez que Dadá fala do sonho não realizado de jogar pelo Corinthians. Em 2017, ao Yahoo Esportes, Dadá Maravilha contou histórias de sua relação com o Timão. Revelou que o lendário presidente, Vicente Matheus, foi visitá-lo no hospital quando ele fez uma cirurgia, e não quis contratá-lo.
“O Corinthians. Acho que a torcida do Corinthians e o Dadá tinham tudo a ver. Eu seria ídolo. Mas não deu certo. Paciência”, lamentou o artilheiro na época.
Foi dele o gol do Inter que acabou com o sonho do Corinthians de ser campeão Brasileiro em 1976, na invasão do Beira Rio. “Me deu dor na consciência”, diz Dadá sobre o gol.
“Foi uma cobrança de falta que a bola bateu na barreira e foi lá para o alto. Eu subi e parei no ar. Quando a bola veio, me deu dor de consciência. Mas não teve jeito. Foi caixa!“
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