Pandemia está causando um grande abalo na economia nacional e os clubes de futebol também estão sendo atingidos
O coronavírus vem ganhando força em todo o mundo, o que reflete na vida da sociedade, tanto no aspecto humano, da luta contra o mal que pode levar até a morte, assim como na parte econômica, com vários ramos sendo atingidos, devido às restrições que a cada dia aumentam, bem como pelo perfil consumista adaptado, em tempos de crise como esta, que faz muitas pessoas mudarem sua rotina de gastos.
O Corinthians, assim como os demais clubes de futebol e empresas do Brasil, vê algumas de suas receitas diminuírem ou até zerarem, e ainda com uma perspectiva do quadro se agravar nos próximos meses. As autoridades na área de saúde preveem uma subida em grande escalada da doença nos próximos 60 dias em todo o país, inclusive, com todo o sistema de saúde (público ou privado) entrando em colapso.
O Timão já anunciou que as lojas da Arena Corinthians e Parque São Jorge deixaram de funcionar, o que deve ocorrer também com todas as lojas da Rede Poderoso Timão. Vários varejistas que vendem os produtos corinthianos também estão, por ora, fechando as portas, por conta da pandemia.
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As Emissoras de TV detentoras dos direitos de transmissão estão em constante contato com os patrocinadores, para que se estabeleça como será feito o cumprimento dos contratos, já que o produto futebol foi paralisado, situação que deve durar alguns meses. Assim, são incertos os valores a serem repassados para as emissoras e, consequentemente, para os clubes de futebol.
A Arena Corinthians não recebe mais jogos, serviço de tour, além de uma série de outras restrições que impactam diretamente em sua arrecadação.
A folha de pagamento de atletas, as despesas fixas da sede social e o pagamento a empréstimos bancários compõem o grupo das obrigações que mais tiram o sono dos dirigentes corinthianos, assim como em outros clubes, guardadas as peculiaridades de cada um deles. Os atletas, por outro lado, já sentem o temor de que seus contratos não sejam cumpridos, quanto à remuneração total inicialmente ajustada.
As dívidas e parcelamentos na esfera fiscal tendem a receber um tratamento especial do Governo Federal, sendo que algumas medidas já foram publicadas, como a suspensão da cobrança das dívidas ativas por 90 dias.
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E toda essa tensão não ocorre apenas entre os clubes brasileiros. O Barcelona, que possui uma das maiores receitas do mundo, é um exemplo de clube que já vem nos bastidores procurando soluções para a queda de arrecadação e o cumprimento de suas obrigações financeiras, principalmente frente ao plantel de atletas, recheado de estrelas com grandes salários.
Nas próximas semanas, a pandemia causará vários desdobramentos na gestão financeira dos clubes, sendo que a busca por soluções e acordos deve se intensificar.
Por Redação Central do Timão
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