O centroavante Jô rescindiu seu contrato com o Corinthians de forma amigável na última semana, mas o clube ainda tem um importante assunto a tratar na Justiça envolvendo o jogador. Nesta segunda-feira, 13, o presidente Duilio Monteiro Alves comentou sobre uma ação de R$ 17 milhões movida pelo Nagoya Grampus, do Japão, time que o atacante defendeu entre 2018 e 2019, antes de seu retorno ao Timão.
Os japoneses alegam que houve abandono de emprego por parte de Jô ao se transferir para o Corinthians, no meio de 2020. O atleta tinha contrato com a equipe asiática até janeiro de 2021, mas deixou o Japão em julho do ano anterior para tratar uma lesão no joelho esquerdo. Por contratar o jogador logo em seguida, o clube alvinegro pode ter de arcar com o valor milionário. Duilio, porém, acredita que o Timão “não tem nada a ver com isso”.
“Era uma ação contra o atleta, não contra o Corinthians. O clube era solidário na ação porque contratou o atleta. Ele foi mandado embora por justa causa por um clube, e aí depois o outro que contrata é acionado? No meu ponto de vista, o Corinthians não tem, absolutamente, nada a ver com isso“, disse o dirigente, em entrevista exclusiva ao site “Globo Esporte”.
Em novembro de 2020, a Fifa deu causa ganha ao Nagoya Grampus. Por isso, o Corinthians recorreu à Corte Arbitral do Esporte (CAS), que realizou uma audiência entre os envolvidos no fim de 2021. O presidente alvinegro crê que o Timão não será condenado no veredito que sairá ainda neste ano.
“Vamos ver se vai existir condenação, qual vai ser o valor, então depende muito dela para falar quem vai assumir o quê. Mas acredito que não vai acontecer, porque não tem o menor cabimento. Nem o Jô, que foi mandado embora por justa causa, e nem o Corinthians”, declarou.
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